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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Taekwondo marcial ainda esquecido

 Marcus Rezende


   Se sairmos hoje às ruas perguntando às pessoas se conhecem a capoeira, o caratê, judô, jiu jitsu e até mesmo o Muai Thay, dirão que sim; que são lutas marciais de cuja eficiência cada uma delas se caracteriza distintamente uma das outras.
E o taekwondo? A maioria dirá que não conhece. Outras dirão se tratar de uma luta. Algumas lembrarão tratar-se da modalidade da medalhista olímpica Natália Falavigna e de Diogo Silva (os maiores ícones brasileiros desta modalidade marcial desportiva).

Porém, a esmagadora maioria dos que disserem conhecer o taekwondo descreverá o seu conhecimento pelo ângulo desportivo e dirá tratar-se de uma luta cujas características se baseiam em regras definidas pelo contexto do olimpismo. Ou seja, uma modalidade para cuja eficiência marcial o atleta precisa saber usar as pernas.

Diferentemente do taekwondo, as regras de competição das lutas marciais sobreditas não passam pela gigantesca diferença entre o que se ensina na academia enquanto arte marcial e o que se pode utilizar na hora da competição.

Já na modalidade coreana, a diferença é brutal. Pergunte ao professor ou mestre de taekwondo quantas vezes precisou explicar aos outros (àquele que diz conhecer o taekwondo) que a arte marcial não se limita ao uso das pernas, e que o aluno aprende também a socar, defender-se, aplicar cotoveladas, cuteladas, joelhadas, chutes baixos, entre outras técnicas proibidas na competição olímpica.

A partir deste ponto, chegamos ao cerne do problema que envolve o taekwondo marcial praticamente desconhecido e o taekwondo olímpico parcialmente divulgado e entendido por regras específicas. Toda vez que o taekwondo tem a oportunidade de aparecer na mídia, uma luz de esperança acalenta o coração de quem ensina a modalidade. Fica sempre a esperança de que no dia seguinte, dezenas de pessoas estarão se matriculando em academias próximas de onde residem. Foi assim em 2000, quando o Brasil participou com a atleta Carmen Carolina, nas Olimpíadas de Sidney, até o dia em que Natália Falavigna empunhou a tão sonhada medalha olímpica em Pequim 2008.

Porém, de concreto, no que concerne ao verdadeiro conhecimento do que seja a modalidade, nada aconteceu. As academias continuam vazias e o interesse pelo taekwondo ficou ainda mais comprometido com a forte exposição na mídia dos eventos de MMA, para cujo acesso (sobretudo no UFC ) os requisitos marciais de um lutador estão no domínio do Jiu jitsu, Muai Thay, Wrestle e um pouco do caratê por causa do lutador Lioto Machida. Para desconstruir um pouco esta máxima, nem o nosso embaixador do taekwondo, Anderson Silva, deu uma forcinha.

Dessa vez a comunidade docente taekwondista se apega à nova exposição da modalidade à telinha da Globo. A novela Malhação abrirá espaço para apresentar, mais uma vez, o taekwondo como esporte e não como arte marcial. O ator Murilo Rosa, que foi praticante nos anos de 1980 e 1990, fará o papel de treinador de um atleta. A direção será coordenada pelo abnegado mestre Alan do Carmo, do Rio de Janeiro, e toda a trama dar-se-á em torno de uma competição.

Para efeito de divulgação do nome Taekwondo, tal inserção na mídia global é melhor do que nada. Mas muito aquém do que precisamos para divulgar maciçamente a essência da modalidade.

Assim sendo, temos que permanecer conscientes de que o caminho para a ascensão desportiva do taekwondo, por mais paradoxal que seja, está no fomento da modalidade enquanto arte marcial.
Por mais que a internet esteja ajudando neste propósito, com a divulgação de diversos vídeos, há muito o que fazer. Os professores e o mestres precisam levar a modalidade para fora das quatro paredes de suas academias e apresentá-la dessa forma à sociedade. O lado competitivo, obviamente, deve estar inserido como parte do contexto, porém, subjugado a alusão clara de que o atleta surge do seio marcial.


Assim penso.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

CBTKD convida para exame de faixa no Acre

Marcus Rezende


Se o taekwondista brasileiro fosse um sujeito mais esclarecido, a maioria das federações estaduais que pouco fazem pelos mestres e professores de taekwondo do estado em que atuam e a própria CBTKD estariam realmente falidas. Mas como não é assim, ainda há quem se submeta ao escárnio das bancas examinadoras promovidas por esta entidade.

A falência a que me refiro já deu as caras. A aparente organização que demonstram possuir, se dá em razão do financiamento público cuja tendência é minguar logo após as Olimpíadas.
E nesta toada, o negócio é arrecadar a grana em exames de faixa de quem quer ostentar altas graduações.

No site paralelo da confederação, podemos apreciar o recente convite feito aos faixas pretas do estado do Acre, para que participem do exame de faixa que deve ocorrer em 28 de Dezembro.

A CBTKD faz questão de ressaltar que só receberá as taxas de registro da entidade, conforme a tabela. Porém, apresenta os singulares valores das taxas de exame de primeiro a sétimo dan (de R$ 860 a R$ 6 mil), sem definir quem vai levar o dinheiro.

A CBTKD esclarece que a banca examinadora é ela quem escolhe. Ou seja, o dindim da famigerada taxa vai para os mestres que compõem esta banca.

Enquanto alguns incautos se submetem a isso, a despeito de estarem obedecendo uma legalidade imposta, os mestres mais esclarecidos, obviamente, já há muito tempo, não dispensam um centavo de seus alunos a estes dirigentes que teimam em achar que mandam no pedaço. 

Centenas de profissionais do taekwondo por este Brasil afora estão se lixando para estas entidades. Não sentem a menor falta de se registrarem a elas, pois já perceberam que o trabalho que realizam não muda em nada. As federações até poderiam ser importantes. Mas não são porque não sabem ser.

Com a evolução das comunicações e a troca imediata de informações, muitos mestres perceberam que não dependem destes caras para manter o seu trabalho; que podem constituir a própria escola de taekwondo e certificar seus alunos com uma identidade própria. Muitos ainda já travam contato direto com entidades internacionais para um respaldo mais abrangente.

Diriam alguns dirigentes: E o sonho Olímpico dos praticantes?
Responderiam os mestres e professores: Quem os têm?
O sujeito que procura uma academia de Taekwondo quer aprender a se defender e não se tornar medalhista olímpico.


Se nos detivermos, por exemplo, aos grupos do facebook descobriremos muitos mestres e professores independentes trabalhando sem se importar com estas entidades. Essa é uma tendência natural. Cabe aos administradores do taekwondo brasileiro avaliarem o quadro e se reinventarem.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Tomando consciência do direito de ensinar sem precisar se federar

Marcus Rezende

 Seria tudo tão mais fácil para o taekwondo brasileiro se as pessoas que detêm o poder nas entidades de administração deste país compreendessem que a vida da modalidade não depende do poder que possuem, tampouco dos agrupamentos administrativos desportivos que dirigem e que, para o ensino do taekwondo, a lei do país respalda mestres e professores que não queiram se vincular a eles. 

Se fossem conhecedores da lei do país perceberiam que cada escola de taekwondo possui realidade própria e não deve ser tutelada por qualquer  entidade de administração desportiva que dirigem. 

Sendo assim, o que deveriam fazer para fortalecer a entidade? Teriam de envidar esforços para convencer mestres e professores a fazerem parte de seus grupos federativos, apresentando aos verdadeiros donos do taekwondo a máxima do servir e não do ser servido. Ou seja, tentariam demonstrar a estes mestres e professores que a união de todas as escolas em torno de uma entidade poderia gerar um ganho maior a todos. Ponto final. Não tem outra regra. Não adianta ficar inventando fórmulas  estatutárias que burlem a lei maior do país, sobretudo garantias individuais estabelecidas na Constituição Federal.

Mas o que estamos vendo ainda no Brasil? Uma total falta de entendimento desta máxima e o consequente recrudescimento destas entidades, cuja intransigência faz com que os mais antenados e conscientes se afastem e passem a cuidar de sua escola de forma independente sem se preocupar com o tão distante e difícil sonho olímpico. 

Estes mestres mais ligados nos direitos que possuem, ensinam a arte marcial, graduam seus alunos entregando-os certificados de sua própria escola. Em alguns casos, fazem o link direto com o órgão máximo do taekwondo mundial, o Kukkiwon, e registram os faixas pretas diretamente e sem intermediários.

Do outro lado ficam os menos esclarecidos acuados e com medo de que a federação os proíbam de ensinar o taekwondo; submetendo-se ao escárnio e mantendo-se desestimulados a fomentar o trabalho que realizam.

As federações, achando que o taekwondo gira em torna delas, passam a transformar-se em agremiações, jogando pra si a responsabilidade sobre o treinamento de atletas e o gerenciamento das práticas marcial dos adeptos do estado. E nesse gerenciamento estão os almejados e rentáveis exames de graduação cuja responsabilidade deveria ser da escola original, mas que é transferida por alguém indicado por um dirigente, o qual, no mais das vezes, é o próprio examinador.

Muitas destas entidades acreditam que os mestres e professores independentes estão sofrendo e se importando com o fato de não fazerem parte do sistema olímpico. Como se o praticante ao procurar uma academia para treinar, quisesse em primeiro lugar saber se poderia ser um atleta olímpico.


Portanto, se as federações não se reciclarem e não entenderem o seu real papel neste contexto desportivo, vão ficar a ver navios, pois a tendência agora é que as relações entre as comunidades taekwondistasa se estreitem e que as informações cheguem de uma forma mais sensível a cada um desses atores. 

Se os dirigentes continuarem a insistir na tese de que a federação deve preparar atletas e examinar praticantes, será engolida em pouco tempo, pois rapidamente a consciência do que é certo e legal dentro do direito de ensinar, dará a cada professor e mestre o rumo que ele deve seguir

domingo, 15 de novembro de 2015

Presidentes do taekwondo vendidos aos CREFs

Marcus Rezende

Mesmo com toda a jurisprudência favorável aos professores e mestres de artes marciais, ao longo de todos estes anos, o assunto CREF volta a ser debatido nas redes sociais. Às vezes ilustrada com alguns dirigentes vendidos do taekwondo nacional  posando pra foto ao lado de homens fortes de Conselhos Regionais de Educação Física.
Estes dirigentes, além de se acharem donos do taekwondo estadual, e obrigarem professores, mestres e os respectivos alunos a se registrarem à federação que comandam, querem também o registro deles aos CREFS, pondo-os sob a ameaça de ficarem impedidos de ensinar.

Quando este tema é debatido, muitos faixas pretas formados em educação física acabam se posicionando a favor desta barbaridade, por acreditarem que o professor ou mestre de taekwondo precisa de melhor qualificação, não bastando o que sabe no campo da arte marcial.

Ninguém é tolo de achar que qualificação em fundamentos da educação física em prol do taekwondo ou qualquer arte marcial não seja importante. Óbvio, que é bem-vinda. Da mesma forma que ensinar fundamentos básicos de outras artes marciais também o é.

Às vezes é necessário expor a questão de forma bem exemplificativa para que a questão seja bem compreendida, isso porque quando nos referimos ao taekwondo, que já está no Brasil há muitos anos, os defensores da submissão aos CREFs (os quais em sua maioria se formaram faixas pretas com alguém cujo conhecimento se restringia única e exclusivamente à própria modalidade) esquecem-se disso.
E agora que já conhecem a modalidade e se graduaram bacharéis em educação física, passam a entender que para ensinar taekwondo torna-se fundamental e obrigatório que o professor tenha formação em educação física. 

O argumento dessa gente se baseia no fato de que a sociedade corre uma série de perigos, visto que (na concepção deles) há um monte de picaretas ensinado a modalidade. Desconsideram o preceito constitucional legal de que todo o trabalho não especificado em lei é permitido. Querem porque querem que o taekwondo esteja no campo da educação física. Chamam o praticante comum de atleta, pelo simples fato de se inscrever em uma competição. Alegam que há mestres de taekwondo prescrevendo treinamentos, quando isso seria uma prerrogativa de um educador físico. Deixam até de considerar que, na verdade, quando se trabalha com um atleta de alto rendimento, o preparo técnico e tático, na verdade, precisa ficar obrigatoriamente a cargo de um treinador perito em técnicas de competição e a preparação atlética nas mãos de um educador físico ESPECIALIZADO em treinamento desportivo e não simplesmente nas de um bacharel em educação física.

Tirando a máscara

Agora façamos um exercício real. Digamos que surja de repente no Brasil renomados mestres de uma modalidade marcial ainda inexistente e de eficácia comprovada querendo ensinar aos brasileiros. Seriam impedidos de fazê-lo a despeito de não possuírem os conhecimentos desejados pelos CREFs?

Nessa hora, o defensor à submissão aos CREFs, que por ventura queira aprender a nova modalidade, não vai procurar saber qual deles conhece mais os fundamentos da educação física, mas sim aquele que mais sabe ensinar as técnicas marciais.

Não precisamos ir longe. Aqui mesmo no Brasil, se um defensor dos CREFs decidir treinar jiujitsu, possuindo duas opções a escolher: uma com o velho Hélio Grace (nos tempos áureos e com todo o seu conhecimento da arte marcial) e outra com um faixa preta comum, desconhecido, mas com todas as especializações possíveis em educação física, quem ele escolheria?

Portanto, nesta questão de artes marciais versos CREFs, quando nos deparamos com faixas pretas defendendo tal submissão, percebemos um misto de desconhecimento, egoísmo, oportunismo e hipocrisia.

Ainda bem que a Justiça está aí para não deixar os oportunistas do momento se criarem.  

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Justiça manda e Pinto convoca assembleia

Marcus Rezende
    

O presidente da Confederação Brasileira de Taekwondo, Carlos Pinto, convocou para 9 de Novembro uma Assembleia Extraordinária. Será na Avenida Graça Aranha 416, 11º andar, no centro do Rio. Pinto terá de alterar novamente o Estatuto da entidade, em atendimento a decisão da 16ª Vara Cível do Rio de Janeiro que anulou todas as modificações perpetradas pelo atual mandatário da confederação na fatídica reunião de Novembro de 2011, quando incluiu no texto da entidade regras inconstitucionais.
Ou seja, hoje o que vale é o Estatuto de 2007.

    Poderíamos então inferir que todos os atos emanados em cumprimento ao estatuto posterior (anulado pela justiça) não têm validade? Daí, podemos entender que a própria eleição de Carlos Pinto não valeu? Se não valeu, a CBTKD estaria sem presidente? Deveria Jung Roul Kim retornar à presidência e promover uma nova eleição?

    Obviamente que Pinto não é bobo e não vai dar mole. Tem cartas na manga e sabe que possui a maioria dos votos. Porém, mesmo com todo o apoio da maioria dos presidentes das federações, Pinto pode receber uma dura estocada da Justiça.
   
   Para Márcio Albulquerque, advogado da Federação de Taekwondo do Estado de Minas Gerais (FTEMG), a CBTKD não pode realizar uma assembleia de atendimento a uma decisão judicial sem antes repatriar as federações cujas desfiliações foram baseadas justamente no estatuto ilegal que ele aprovou.
  “Ele está querendo ganhar tempo...está com medo de a juíza afastá-lo”, disse o advogado ao saber da convocação desta reunião, acrescentando que a CBTKD ainda não cumpriu nada da decisão da justiça.
  Um dos pontos ressaltados pelo advogado é o não cumprimento de informar quais federações tem direito a voto nesta assembleia do dia 9 de Novembro. “Ele tem que colocar no site quem são os filiados; isso foi pedido”, alerta.

  A verdade é que o caso não sai mais das mãos da juíza da 16ª Vara Cível, Adriana Sucena Monteiro. Dela virá a sentença final.  E que venha logo.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Criador cria criatura pra falar por ele

Marcus Rezende

Existe um tal de Brian Junior no taekwondo brasileiro que não tem rosto e nem alma. Ele se confunde com o próprio criador quando o negócio é defender a atual gestão da CBTKD. Porém, ninguém o conhece. Ninguém nunca o viu. Ele é tão-somente uma figura virtual e de ficção, mas acha que manda no taekwondo brasileiro, não admitindo que falem mal dos gestores da CBTKD.
Parece confuso esse preâmbulo, né? Mas aos que já estão acostumados com as estripulias de Brian, desde a época em que o covarde escrevia em um blog anônimo, sem se apresentar, fica tudo muito claro.
Esse personagem tenta calar a minha voz, mas não consegue.
Em 2012, engendrou uma tentativa de cercear meu trabalho profissional como comentarista do taekwondo no canal SporTV.
Juninho sapeca (como passamos a chamá-lo) enviou cartinha aos responsáveis pela seleção de comentaristas das Olimpíadas, na tentativa de que a produção do canal pusesse outro profissional em meu lugar. Um ingênuo!



Ao receberem a cartinha
informando que a direção da CBTKD havia me aplicado uma suspensão, e que portanto eu não poderia ser comentarista, alguns profissionais da casa, que me conhecem desde o ano 2000, demonstraram um misto de incredulidade e indignação com tal postura.


Mas Brian Junior , depois da fracassada tentativa, quis ir mais longe. 
 Agora em Julho ele enviou anonimante ao Ministério da Justiça um pedido para que eu fosse punido pelo que escrevo.
Ele teria ficado com raivinha das publicações do meu Blog cujo teor é de críticas acerbas à gestão do atual mandatário da entidade.
A Corregedoria do órgão do qual pertenço não deu muita atenção ao pedido improcedente e sugeriu que o MJ arquivasse tudo, enviando-me o material que o anônimo Brian Junior preparou.
E Brian continua a defender o gestor da CBTKD. Mas não adianta, Brian; ele fala e faz muita besteira. Enquanto não trabalhar direito, continuarei a criticá-lo em defesa dos mestres, professores e praticantes de taekwondo do Brasil.

Quanto a esta tentativa infantil, quero informar ao anônimo que o fato, na verdade, ajudou a divulgar o meu trabalho e pode abrir (mais do que fechar) as portas.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Reginaldo Terra e a Nova Federação de Mato Grosso

Taekwondo participativo do mestre Reginaldo Terra
Marcus Rezende


   A primeira federação de taekwondo que surgiu no Brasil foi a do Rio de Janeiro, em 1982, por intermédio do grão-mestre Jung Roul Kim. O pontapé inicial dado por ele foi seguido imediatamente por outros mestres em outros estados do país. 
Ocorre que os dirigentes empossados nas federações recém-criadas acabaram não se dando conta de que uma entidade é tão somente uma entidade. Nada mais que isso. Para que ela tenha força, é preciso que os fomentadores da modalidade a acolham como a representante dos anseios da comunidade taekwondista
Todavia, ainda hoje há presidentes de federações por este Brasil afora que acreditam mandar na modalidade dentro do estado e que ainda tratam qualquer entidade nova que surja de clandestinas. É o total e completo desconhecimento da lei desportiva.
Obviamente que a Confederação Brasileira de Taekwondo só reconhece uma federação. Mas nada impede que uma outra possa trabalhar com a modalidade e de forma totalmente legal.

O preâmbulo acima é para fazer registro ao trabalho que vem desenvolvendo o mestre de taekwondo Reginaldo Terra, em Cuibá/MT. Terra é 6º dan e criou em Janeiro de 2014 a Nova Federação Matogrossense de Taekwondo (NFMT) já dentro dos preceitos de que uma entidade desportiva deve existir para servir e não para ser servida. Dessa forma, Reginaldo diz se orgulhar de possuir 60% dos praticantes do Estado de Mato Grosso registrados à entidade.

Com esta filosofia, o mestre de 40 anos apresentou à comunidade taekwondista um novo estilo de gestão desportiva, o qual vem sendo elogiado por mestres de peso como Yeo Jun Kim (SP) e Marcelino Barros (MG).

O mestre iniciou o aprendizado em Iporã (GO), aos 12 anos. Depois foi para Goiânia e treinou com os mestres Rildo Bueno e o lendário José Celestino Sobrinho. Passou a ensinar em 1993 na cidade de Barras das Garças (MT) fixou moradia em Cuiabá em 1998. 
Antes da NFMT, Terra  já alinhavava modos distintos de organizar o taekwondo na cidade. Quando criou a Liga Matogrossense, passou a alertar os faixas pretas sobre os direitos que possuíam em relação aos percentuais dos honorários dos exames de faixa  de cuja totalidade nada recebiam.

É nesta toada de gestão participativa que a NFMT  prepara para os dias 14 e 15 de Novembro deste ano, no Ginásio de Esportes do Complexo Esportivo Dom Aquino, na cidade de Cuiabá, um grande evento. Trata-se do 5º GP Brasil Taekwondo Latin América.
Segundo o mestre, a estrutura que está sendo montada é para engrandecer o taekwondo brasileiro.

Vamos torcer para que seja mesmo e que os dirigentes do taekwondo brasileiro sigam o exemplo deste novo desbravador taekwondista.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Deu no “Falando de Taekwondo”


* Decisão da Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do RJ indefere apelação da CBTKD que queria revisão por parte dos magistrados da decisão que tomaram a favor do retorno da FTEMG aos quadros de filiados da confederação.


* Entrevista de Master Starling no Esporte Marcial falando sobre como funciona o taekwondo nos EUA. Ressaltou o fato de somente existir uma entidade nacional congregadora de todas as agremiações norte-americanas.

* Cezar Galvão e André Oliveira, direto dos EUA apresentam o vídeo “Consertando o Taekwondo”, com bela demonstração de força e velocidade do “Bruce Lee” brasileiro

* Publicação de documento encaminhado por uma empresa de Itabira de nome Assistec Contabilidade à FTEMG, documentando que não realizou nenhum serviço à CBTKD e que o auditor que assina a auditoria em favor da confederação e que Valcir Torres Vieira (que se mostrou representante da ASSISTEC), não faz parte da empresa. O documento prova existência de falsidade ideológica em auditoria da confederação. Outra publicação foi a dos recibos de pagamentos realizados pela CBTKD a Márcio Silmar por serviços de auditoria. Porém, ele não é auditor e sim engenheiro.

* Discussão sobre o taekwondo com uso da perna elevada: TAIKENDÔ NO PAN
Indignação das pessoas que fizeram comentários quanto a distorção do que realmente se aprende em uma academia e o que se está vendo nas competições de alto nível.

* Discussão sobre a decisão de um leigo praticar taekwondo  após assistir a competição nos Jogos Pan-Americanos. Quem optaria por esta modalidade?


* Publicação da luta do atleta Henrique Precioso contra atleta de Porto Rico, nos Jogos Pan-Americanos onde o narrador faz críticas pesadas à preparação dos atletas.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Desembargadores derrubam Pinto novamente

Marcus Rezende


     Nem com o apoio dos presidentes das federações de taekwondo do Brasil, os Desembargadores atenderam ao pedido de Embargos de Declaração em Apelação Cível impetrado pelo da CBTKD tentando mudar a decisão da 3ª Câmara do TJ/RJ pela volta da Federação de Taekwondo do Estado de Minas Gerais ao seio da entidade nacional. Ela foi desfiliada em Assembleia articulada pelo presidente Carlos Pinto em 2012, que em seguida incluiu outra federação no lugar.


Os três Desembargadores rejeitaram a tal apelação da confederação. Nela estavam anexadas cartas dos presidentes das federações solicitando aos magistrados que os ouvissem, pois eles queria defender o bom mandato de Pinto.
Só que os desembargadores não caíram na ladainha e ainda disseram que tais embargos “não são a via adequada para o reexame do mérito da demanda que já foi decidida...”


Agora é esperar para ver o mestre Marcelino Barros, vice-presidente da FTEMG, entrando pela porta da frente da entidade e voltando a cobrar transparência nas contas ordinárias. E Barros deve ir além, sugerindo aos filiados mineiros que acionem a Justiça contra todo o dano que sofreram ao longo destes três anos. No rastro desta decisão devem voltar também as federações de São Paulo (FETESP) e Rondônia (FETRON), além das do Acre e Rio de Janeiro.

domingo, 26 de julho de 2015

Pinto volta por baixo e tonto depois da pífia campanha do Brasil no Pan de Toronto

Marcus Rezende

Depois de passear por Toronto com paradas estratégicas em pubs com registros fotográficos publicados no facebook - enquanto os atletas tentavam as medalhas que o caratê brasileiro dias depois acabou trazendo para o Brasil– chegou a hora de o presidente da CBTKD, Carlos Pinto, cair na realidade brasileira e responder as perguntas que não querem calar.

A primeira seria a de explicar por que colocou o homem forte da federação de taekwondo do Amapá, Júnior Maciel, orientando os atletas, em vez de deixá-los sob os cuidados dos outros dois técnicos que lá estavam: Fernando Madureira e Carmen Carolina? 
Quais as credenciais deste ex-presidente da federação amapaense para se tornar técnico da Seleção Brasileira?

Ainda assim, Fernando Madureira (há anos o principal técnico da equipe nacional) moralmente não poderia ser técnico de uma equipe nacional, sendo ele presidente da Federação de Taekwondo do Paraná. Mas no taekwondo isso é totalmente possível, bastando o pretendente ter o poder do voto nas Assembleias. A única que moralmente poderia sentar-se como técnica desta equipe é a ex-atleta olímpica Carmen Carolina.

Outros questionamentos que Pinto vai precisar responder para se erguer é se a partir de agora irá respeitar a decisão da Terceira Câmara do Tribunal de Justiça do Rio e repatriar as Federações que ilegalmente (segundo os desembargadores) foram desfiliadas pela CBTKD em 2012. Há também de promover a publicação do Estatuto antigo sem as ilegalidades que o atual possui.

E pra complementar o que pode deixar Pinto derrubado definitivamente são as suspeitas de corrupção que estão sendo investigadas pelo Ministério Público Federal e Polícia Federal. São muitos os indícios de que a CBTKD se envolveu com empresas supostamente acostumadas a promover licitações fraudulentas. 

Pelo que se pode ver nas planilhas já amplamente divulgadas e que fizeram parte das licitações da confederação, os valores apresentados pelas empresas vencedoras superam em muito o valor de marcado dos equipamentos licitados.

Portanto, o peso que recai sobre Pinto é muito grande e ele vai precisar de muito boas explicações para convencer a comunidade taekwondista de que está no caminho certo. 
Já à Justiça Federal terá de provar que todas estas suspeitas são apenas ilações de pessoas invejosas as quais ele gosta de chamar de oposicionistas.


quinta-feira, 23 de julho de 2015

Um passeio pela história dos atletas de taekwondo do Brasil

Marcus Rezende

Rodney Américo
Flávio Molina
Neste texto, uma pequena homenagem àqueles que fizeram a história do taekwondo brasileiro no passado e presente. Obviamente, podemos esquecer de muita gente boa. Mesmo com algumas omissões, a ideia é registrar neste humilde blog um pouco daqueles heróis que transitaram por nossa arte marcial, na seara competitiva, ao longo destes mais de 40 anos.Vamos começar pelo primeiro faixa preta do Brasil, Rodney Américo, o peso-pesado mais temido dos anos de 1970. Rodney vencia todas as competições que disputava. Na mesma toada, no peso abaixo, vinha o grande Flávio Molina. Outro que não perdia pra ninguém por aqui. Molina, no início dos anos de 1980 introduziu o Muay Thay no Brasil. Eram guerreiros dos primórdios do taekwondo. Havia também uma fera do Rio Grande do Sul chamado Edson Bernardes. Nocauteador nato com o seu mondolho furyo tchagui demolidor com a perna esquerda.
Edson Bernardes













Na mesma turma do mestre Woo Jae Lee estava, entre outras feras, Reinaldo Evangelista (o Pelé), um verdadeiro representante do taekwondo-garra.
Luis César
Reinaldo Evangelista
Da Rua da Carioca 54, Centro do Rio, da academia do mestre Jung Roul Kim, surgia Luiz César, uma espécia de homem-mola-elástico; o que ele fazia com as pernas era de impressionar. Despontou vencendo o Brasileiro de 1979, no Rio, apresentando uma técnica invejável. Porém, abandonou o sistema pressionado pela política dos exames de faixa. Tinha 22 anos e poderia ter feito parceria em competições internacionais com outro ícone do nosso taekwondo que iniciava sua carreira exatamente em 1979, vencendo o primeiro brasileiro do currículo.
Carlos Eduardo Loddo
Carlos Eduardo Loddo punha às técnicas de competição a potência marcial que o movimento exigia. Seus chutes e socos entravam destruindo os oponentes. Nunca perdeu uma competição nacional. Em 1986 trouxe a primeira medalha internacional para o Brasil. Foi na primeira Copa do Mundo (EUA). Caroço (como era chamado) foi bronze. Mas poderia ter sido Ouro se não tivesse rompido os ligamentos do joelho quando vencia a luta semifinal contra um egípcio com extrema facilidade. Uma pena!

No início dos anos 80 surgem no Rio Grande do Sul Alexandre Gomes e In Kiu Lee. A dupla que vencia os Brasileiros ano após ano.
Milton Iwama
Alexandre Gomes
In Kyu Lee
Na segunda metade dessa década surge a fera Milton Iwama e com ele Alisson Yamaguti. Ambos seriam vice-campeões Mundiais em 1993, em Nova York. Alisson, ainda conquistaria o Bronze nas Copas do Mundo de 1990 e 1996.
  • César Galvão
Allisson Yamaguti




Em 1987, na Copa do Brasil, em Goiânia, apareceria um baixinho girando para todos os lados pra cima de Alexandre Gomes. Seu nome, César Galvão. Ele tinha apenas
 15 anos. Não levou aquele campeonato. Mas Alexandre já sabia que seu reinado estava ameaçado. Cesinha, como todos o chamavam, fazia o ginásio parar para

Lúcio Aurélio
vê-lo lutar. Parecia a encarnação de Bruce Lee. Foi medalha de Bronze nos Jogos Pan-Americanos de 1991.
No brasileiro de 1988, no mês de Novembro, também em Goiânia, apareceria o santista Fábio Goulart pra mostrar porque seria campeão Pan-Americano em 1990 e medalha de Ouro nos Jogos Pan-Americanos do ano seguinte. Uma palavra definia este atleta: precisão.

                                                     Em 1990, o paulistano-coreano Dong Wook Kim trouxe a medalha de Bronze na Copa do Mundo em Madri, na Espanha.


Fábio Goulart
No início dos anos de 1990 aparece o cabeludo Lúcio Aurélio, um dos melhores pesos-pesados que o Brasil já teve. Ele foi Prata nos Jogos Pan-Americanos de 1991 e no Mundial de 1995 teve de enfrentar em sua quarta luta um tal de Je Kyoung Kim (espetacular peso-pesado coreano) e acabou ficando com a medalha de Bronze. Outro nome que não pode ser esquecido é o de um jovem brasiliense que em 1991 trouxe para o Brasil a primeira medalha em campeonatos mundiais. Jorge Gonçalves foi medalha de bronze no Mundial da Grécia. Neste mesmo ano, outro brasiliense, Rodrigo Berrogain, traria o Bronze da Copa do Mundo de Zagreb (antiga Iuguslávia).
Rodrigo Berrogain
Leonildes dos Santos

Entre as mulheres, já despontava a santista Leonildes dos Santos. Vice-campeã mundial em 1995, foi bronze no campeonato Pan-americano de 1994 e Ouro no de 1996, além de bronze na Copa do Mundo do mesmo ano que aconteceu no Rio de Janeiro.
Na segunda metade dos anos de 1990 consolida-se a grande safra dos atletas de São Paulo. Pra se ter uma ideia, na Copa do Mundo de 1996, no masculino, exceto Lúcio Aurélio, todos eram de São Paulo.
André Yamaguti era outro nome importante do Estado. Ele foi bronze na Copa do Mundo de 1997, no Egito. Na categoria até 76 Kg, destaque também para o paulistano Sérgio Alberto, que foi medalha de bronze na Copa do Mundo do Rio. 
Márcio Eugênio Dutra

Esta competição no Brasil foi histórica. A luta final entre Márcio Eugênio e o mexicano Rafael Zuniga, simplesmente levantou o público no Maracanãzinho. O placar eletrônico chegou a quase 30. Era ponto lá e ponto cá. Márcio ficou com a prata, e se tornou ídolo do taekwondo brasileiro.Nessa mesma Copa do Mundo, Marcos Pereira e Agnaldo Vicente ficariam com o Bronze também.
Sérgio Alberto
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Destaque também para Ana Paula França, bronze nesta mesma Copa do Mundo do Rio e Ouro no Campeonato Pan-americano de 1998. Ela que se caracterizaria pela garra apresentada em suas lutas.
Ana Paula França defende-se
Neste mesmo ano, a safra de ouro paulista apresentava outros nomes: Carlos Costa, Diogo Silva e os irmãos Márcio e Marcel Wenceslau. Os três últimos têm uma história mais conhecida. Não daria aqui para mencionar, neste espaço, tantas conquistas. Vamos ficar com a Prata dos Jogos Pan-Americanos de 2007
Carlos Costa
 e o vice-mundial de 2005 de Márcio e o Bronze de Marcel no Mundial de 2007.
Márcio Wenceslau
Já Diogo Silva acabou com o jejum de 16 anos sem medalha de Ouro para o taekwondo em Jogos Pan-Americanos. Ele a conquistou no Pan do Rio em 2007.
Carlos Costa, que cansou de ganhar Campeonatos Brasileiros, conquistou o Bronze da Copa do Mundo de 2007 e o Ouro no Campeonato Pan-Americano de 2000.
Diogo Silva

Marcel Wenceslau

Karina Couzemenco
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Em 1997 apareceria outra fera carioca. Karina Couzemenco. Lutadora fria e calculista com chutes precisos e de lutas espetaculares
Walassi Aires
como a que fez contra a francesa no Mundial de Hong Kong quando perdia por 6x1 e terminou empatando em 9x9, vencendo por decisão dos juízes. Em 2000 seria Bronze na Copa do Mundo realizada em Lion, na França.O Paraná por essa época apresentaria Walassi Ayres e Carmen Carolina. Walassi foi medalha de
Aparecida Santana
 prata nos campeonatos Pan-Americanos de 1998 e 2000 e Carmen foi Ouro na seletiva Pan-Americana que a levou às Olimpíadas de 2000, em Sidney.
Neste mesmo período, meados e final de 1990, não podemos deixar de mencionar duas guerreiras, não tanto pelas conquistas, mas pelos anos de dedicação ao taekwondo
 São elas Manoela Pontual e Aparecida Santana. Incansáveis.    
 Outro grande atleta que vinha na mesma tacada era Douglas Marcelino.
Carmen Carolina
Manoela Pontual
    O grande momento deste guerreiro ocorreu no Mundial de 2001, na Coreia, quando enfrentou o dono da casa e o venceu a dois segundos do final, quando a luta estava empatada
em 8x8,tornando-se o primeiro brasileiro a vencer um coreano em campeonatos mundiais.
Natália Falavigna
Douglas Marcelino
Porém, os anos 2000 tem dono. Aliás, tem dona. E ela se chama Natália Falavigna. De forma meteórica saiu da faixa azul no primeiro semestre de 2000 para o título do Mundial Juvenil na irlanda no final do mesmo ano.
Depois, estaria sempre nos pódios em todas as competições internacionais até o título Mundial de 2005 e o Bronze nas Olimpíadas de 2008. Muitas lesões a tiraram de diversas competições depois das Olimpíadas daquele ano.
Leonardo Santos
Carlos Izidoro
Na onda de Natália foram chegando novos atletas. Entre eles estavam o goiano Leonardo dos Santos(o macarrão) e o gaúcho Carlos Izidoro.
O primeiro foi bicampeão Pan-Americano (2006 e 2010) e Bronze nos jogos Pan-Americanos de 2007 no Rio. Izidoro foi Ouro no Pan-Americano de 2004 e teve boas participações nos Mundiais de 2005 e 2007. Bateu de frente, duas vezes, com pentacampeão mundial, o norte-americano Steven Lopez.
Na segunda metade dos anos 2000, por conta do apoio do dinheiro público à CBTKD, a participação dos brasileiros em eventos internacionais se tornou mais efetiva, fazendo com que mais medalhas fossem surgindo.
Nesses últimos 10 anos, destacamos os seguintes atletas brasileiros:
Débora Nunes
Hellorrayne
Débora Nunes (que venceu a seletiva Pan-Americana para os jogos Olímpicos de 2008), Hellorraine Paiva, que acumula diversas medalhas em competições abertas e militares, da mesma forma que Josiane Lima, atleta com 13 anos de competições internacionais e diversas medalhas no currículo.
Kátia Arakaki
Josiane Lima
Outra que seguiu o mesmo caminho foi Kátia Arakaki. Ela foi Ouro no Campeonato Pan-Americano de 2010 e possui inúmeras medalhas em competições internacionais.
No final da segunda metade dos anos 2000 surge um atleta muito alto e muito magro, pesando 58 quilos e usando a perna da frente para atrapalhar os planos do grande Márcio Wenceslau. Seu nome Guilherme Dias.
Guilherme Dias
Guilherme Cezário Félix
No Mundial de 2013 ele representou o Brasil e trouxe a medalha de bronze. Um outro Guilherme também apareceu querendo o seu lugar ao sol. Mas este é pesado e é o Cezário Félix, prata no Campeonato pan-americano de 2014. 
Outros novos atletas foram surgindo. Entre eles os paulistas André Bilia e Henrique Precioso.
Henrique Precioso

André Bilia
Recentemente, uma grande surpresa com o aparecimento de Venilton Teixeira, que foi Bronze no Mundial deste ano na Rússia, chegando à semifinal de forma avassaladora.
  A exemplo de Natália Falavigna, o paraibano Edval Marques (conhecido como Netinho) de 16 anos arrebatou a medalha de Ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude, em 2014.
Edval Marques, medalha de Ouro nas Olimpíadas da Juventude
Venilton Teixeira
Entre as mulheres, Rafaela Araújo (Ouro do Campeonato Pan-Americano de 2010) e Raphaella Galacho.
Raphaella Galacho

Rafaela Araújo
Esta acumula um número impressionante de medalhas desde 2007. A última foi o Bronze nos Jogos Pan-Americanos deste ano em Toronto.

Outra fera que vem se destacando é Júlia Vasconcelas, com muitas medalhas conquistadas em dois anos de efetivas competições. A mais contundente foi a medalha de prata no Campeonato Pan-Americano de 2014.
Júlia Vasconcelos

Porém, nada igual a atleta Iris Tang Sing. Em quatro anos, a menina de Itaboraí (RJ) conquistou 18 medalhas. As mais importantes são as de Ouro no Campeonato Pan-americano de 2014; o Bronze no Mundial de 2015 e outro bronze nos Jogos de Toronto.

E por que não fazer um prognóstico sobre o que está por vir.
Iris Tang Sing
Maicon Andrade
Então este humilde blogueiro vai apostar as fichas em uma promessa surgida recentemente pelas mãos dos jovens treinadores Reginaldo e Clayton Santos. Trata-se do peso pesado Maicon Andrade, que despontou ano passado e deve vir com tudo atrás da vaga para as Olimpíadas de 2016.

Fonte: Taekwondo Data