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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Os números do Open do México

Marcus Rezende

O campeonato Pan-Americano Aberto, realizado na cidade de Querétaro, no México, terminado neste final de semana apresentou baixa presença de atletas nas categorias Juvenil e Cadete. Para se ter uma ideia destes números, a categoria com maior presença de participantes (16 atletas) foi a do Masculino Junior, até 59 kg. No total, foram 166 atletas divididos em 20 categorias de peso. Uma média de 8,3 atletas. EUA e México levaram sete medalhas de Ouro, cada; Canadá, três e Brasil, Chile e Cuba, uma.

Já nos Cadetes (de 12 a 14 anos), o número de atletas foi ainda mais reduzido: 84 lutando por também 20 medalhas de Ouro. Média de 4,2 participantes por peso.
O México conquistou 11 medalhas de ouro; Canadá, quatro; Brasil, duas; Peru, El Salvador e EUA, uma cada.

No “Adulto”, com 196 participantes, o México reinou absoluto e mostrou porque é, no momento, a maior força do taekwondo Pan-Americano. A exemplo do que ocorreu no aberto da Rússia, quando os russos levaram oito medalhas de ouro das 16 disputadas, neste Open, os mexicanos levaram 10 medalhas de ouro. Os EUA conquistaram duas e Argentina, Ilha de Man, Filipinas e Colômbia, uma, cada.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Aberto da Rússia com poucos participantes

O Aberto da Rússia que terminou neste dia 17 de Setembro foi disputado por menos de 200 atletas na categoria principal. Para se ter uma ideia da pífia participação dos taekwondistas nesta competição, nas categorias até 73 kg e acima de 73 (feminino) e no masculino, acima de 84kg, somente quatro atletas se inscreveram, em cada.
  Das 16 categorias de peso, os russos subiram ao lugar mais alto do pódio em oito, deixando as demais para Uzbequistão (duas), Turquia (uma), Finlândia (uma), Coreia (uma), Áustria (uma) e Suécia (duas).

Fonte: MasTaekwondo




domingo, 15 de setembro de 2013

Secretário Geral da WTF dá mais explicações sobre fórmula de escolha de atletas às Olimpíadas do Rio

O Secretário Geral da Federação Mundial de Taekwondo (WTF), Jean Marie  Ayer, divulgou mais detalhes sobre como se dará a escolha dos atletas para as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. Um pouco diferente do que disse em entrevista ao MasTaekwondo, o Gerente de Projetos do Gran Prix, Adit Arora.
 É certo que após a etapa final do Grand Prix, em 2015, os seis atletas mais bem posicionados no ranking Olímpico já estarão automaticamente classificados para os Jogos. Todavia, se houver em uma categoria dois atletas de um mesmo país entre os seis primeiros, um deles ficará de fora, dando lugar ao sétimo posicionado da categoria. E também, se houver empate de pontos entre atletas, toma a posição da frente aquele que tenha feito mais pontos em competições mais importantes.
   Nas últimas Olimpíadas, em Londres, a Seletiva Mundial classificou 11 atletas da Asia e 11 da Europa; dois das Américas e ninguém da Africa e da Oceania. Hoje, utilizando-se da pontuação do ranking, a Europa teria 20 atletas, a Asia, 15; as Américas, 10; a Africa , 2 e a Oceania 1.  Mas estes números devem mudar a partir de 2014, pois é certo que os asiáticos, a partir de agora, vão se fazer presentes em todos os circuitos chancelados pela WTF.
   As demais vagas para os Jogos serão disputadas por meio das seletivas continentais. Porém, o número de vagas vai diminuir. Antes, Asia, Europa, Pan América e Africa tinham direito a 24 vagas, cada. A Oceania, a oito. Agora, estes quatro continentes terão direito a 16, mas a Oceania permanecerá com as mesmas oito vagas. Jean Marie acredita que dessa forma haverá mais equilíbrio.

Outro detalhe importante: o país que conquistar, por exemplo, três vagas por meio do ranking, segundo o que explicou o Secretário Geral, somente poderá disputar uma única vaga na Seletiva Continental. Assim sendo, o único meio de um país levar mais de quatro atletas às Olimpíadas (com limite máximo de oito) será através do ranking. O Brasil, por ser sede, já tem garantidos dois atletas no Masculino e dois no Feminino. 
  Pelo que ficou claro, se ao final do Grand Prix de 2015, por exemplo, Diogo Silva, Márcio Wenceslau, Guilherme Dias ou Natalia Falavigna conseguirem pontos que o ponham entre os seis primeiros do ranking,  à CBTKD caberá as vagas restantes.
 O Secretário Geral ainda falou de alguns outros detalhes, mas ficamos por aqui.

Fonte: MasTaekwondo

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Novidade no Taekwondo Olímpico

Em entrevista ao MasTaekwondo TV, Adit Arora, gerente da uma nova competição do calendário mundial da WTF (Projeto Grand Prix), com primeira edição marcada para Dezembro deste ano, em Manchester, na Inglaterra, falou sobre o novo formato deste evento e também revelou quais serão as novas regras de classificação dos atletas para as Olimpíadas.
Sobre o Grand Prix, disse que só vão lutar os atletas mais bem posicionados no ranking da WTF, na categoria Olímpica, e que em 2014, a intenção é fazer com que os atletas do ranking se enfrentem durante o ano pelo menos em três oportunidades e realizem uma grande final no último evento, no fim do ano.
Deste grupo ranqueado sairão os atletas que vão competir nas próximas Olimpíadas, pois as regras para a classificação Olímpica serão modificadas. A WTF se baseará prioritariamente no ranking mundial. Dessa forma, a partir dos Jogos de 2016, só irão às Olimpíadas os seis atletas mais bem posicionados de cada categoria Olímpica, independentemente do país a que pertençam. As seletivas continentais continuam ocorrendo, porém só classificando o campeão de cada categoria. Ou seja, os seis primeiros do ranking terão classificação direta para as Olimpíadas do Rio.
Ele disse também que os pontos adquiridos nas competições não olímpicas, chanceladas pela WTF, como o Mundial a Copa do Mundo, competições continentais e os Opens, poderão ser transferidos pelos atletas às categorias olímpicas que escolherem.
Nesta dinâmica, por exemplo, poderemos ter uma Coreia com até 8 atletas (4 homens e 4 mulheres), bastando que estejam posicionados nas categorias Olímpicas até a sexta posição do ranking.
O Brasil, por ser sede dos Jogos, têm as quatro vagas garantidas (duas no masculino e feminino), independentemente da posição de nossos atletas no ranking mundial. Todavia, a luta pelas medalhas, agora vai ficar muito mais difícil, tendo em vista o nível técnico dos atletas que estarão lutando pelo pódio.

A novidade deve dar um gás a mais aos brasileiros que já possuem pontos no ranking, como Guilherme Dias, Márcio Wenceslau e Diogo Silva.
  Mais do que nunca, toda competição internacional chancelada pela WTF será muito importante.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

HAEDONG KUMDO: a arte marcial da espada coreana

Marcus Rezende

Foto: grão-mestre Jeong Seon Kim e Alexandre Coelho

    Haedong kumdo é uma modalidade marcial de origem coreana com mais de 1500 anos, cujas técnicas estão baseadas no aprendizado do uso de espadas e que visa o treinamento em forma de combate real.
   Dentre os métodos de aprendizado do HK estão o Corte de Bambú, Palha, Papel, Combate, Dança com Espadas, Apagar Velas, Formas com uma e duas espadas.
   O fundador de um dos estilos da modalidade é o sul-coreano Jeong Seong Kim, Grão-Mestre que também preside a Federação Mundial de Haedong Kumdo. Entre os discípulos de Kim está o o catarinense Alexandre Coelho, que também é mestre em taekwondo, 6º Dan, e que se formou faixa preta da modalidade em 2008.
   Com o propósito de difundir a nova arte marcial por todo o Brasil, Alexandre fundou no dia 13 de Julho a Confederação Brasileira de Haedong Kumdo e convidou para Presidente de Honra da entidade o Grão-mestre de Taekwondo, Yong Min Kim.
    As graduações do HK são parecidas com as do taekwondo, porém começam no 8º Gub e não no 10º (como no taekwondo). As faixas são branca, amarela, verde, azul, azul com vermelha, roxa, vermelha, vermelha com preta e preta 1º dan. Segundo Alexandre Coelho, que preside a CBHK, a política de exames de faixa 
da modalidade é bem diferente da realizada no taekwondo brasileiro. Ela está mais baseada em custos de registro com as entidades nacional e internacional.
O aprendizado no Brasil desta nova arte ainda está restrito aos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará. Porém, Alexandre, juntamente com o vice presidente da entidade, Wellington Franke e o Diretor Técnico, Carmo Dabrowa, pretende ministrar diversos cursos pelo Brasil visando a expansão da modalidade. Em alguns destes cursos, também contará com a presença do Grão-mestre JS Kim.