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sábado, 8 de junho de 2013

Como confiar em quem não dá sobrenome a seus comandados

Marcus Rezende

   Se tivesse conseguido trazer o Mundial de 2015 para o Brasil, a Confederação Brasileira de Taekwondo não teria feito nada de tão espetacular, haja vista os grandes eventos esportivos até 2016 e o interesse midiático de uma competição desse porte em solo brasileiro. Mas nem o apelo da Copa do Mundo de Futebol e as Olimpíadas foram suficientes para sensibilizar os dirigentes da WTF. No mínimo lembraram que seria temerário confiar em quem não consegue colocar em um evento da Kukkiwon mais de 15 pessoas.

A verdade é que a desorganização e o NADA ACONTECE da gestão atual da CBTKD, que vive de factoides, tirou do Brasil a chance de organizar um evento desse quilate. Em 1996, mestre Yong Min Kim organizou a Copa do Mundo de Taekwondo no Maracanãzinho (RJ). Foi um belo evento e de arquibancadas cheias.
Mas pensando melhor, ainda bem que o Mundial não veio pra cá. Pelo menos por enquanto. Evitou-se assim passarmos mais uma vergonha. Depois de escolhido a Rússia como sede do Mundial de 2015, é que pensei melhor: como imaginar que uma entidade séria como a WTF entregaria os destinos de um campeonato mundial nas mãos de uma entidade que chega, por exemplo, a divulgar os nomes dos membros de sua comissão organizadora preliminar de forma incompleta. Assim saiu no site Bang “...dentre os membros destacamos, efetivos, o Dr. Valdemir Medeiros, Srta. Carla Flores, Srta. Vanessa Melo e da Diretoria e coordenadorias o Grão Mestre Flávio Bang, Mestre Jadir, Sr. Paulo, Sr. Gilson.”
Uma entidade que deixa que se divulgue nomes de pessoas sem o sobrenome, já demonstra por este ato não ter a mínima organização. Vejam bem: Mestre Jadir (que deve ser o Fialho); Sr. Paulo (que possivelmente seria o Rocha) e Sr. Gilson (talvez seja o Baracho, presidente da Federação de Taekwondo do Rio). Que entidade séria divulga os nomes de seus coordenadores desta forma? 
  Falta de zelo que denota pouco trato com coisas básicas que fazem enorme diferença na hora de uma avaliação.