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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Guilherme Félix desbanca favoritos e começa a garantir vaga às Olimpíadas do Rio.

Marcus Rezende


O atleta brasileiro Guilherme Félix, da Brazilian Taekwondo Team, equipe treinada por Frederico Mitooka (a direita na foto), deu um grande passo na caminhada até o final de 2015 no intuito de conquistar a vaga dos pesos pesados, para as Olimpíadas do Rio em 2016.

Guilherme (esquerda) com sua equipe  de Piracicaba, a BTT

Guilherme conquistou a medalha de prata no Grand Prix de Taekwondo, ocorrido entre 13 e 15 de Dezembro, em Manchester, na Inglaterra. Ele chegou à final contra o britânico Mohama Cho e só perdeu na prorrogação, depois de uma luta equilibrada que terminou em 2 x 2 no tempo normal. Antes, porém, Guilherme precisou desbancar quatro feras: David Koney (Ghana), Leonardo Basile (Itália), François Coulombe (Canada) e o campeão mundial deste ano, Anthony Obama (Gabão).
Já Guilherme Dias (até 58 kg) caminhou bem ao vencer os dois

primeiros combates. Porém parou no chinês Chen Yang Wei, vencedor neste peso. O mesmo ocorreu com Márcio Wenceslau, da mesma categoria, que estava na parte de baixo da chave. Márcio parou novamente no mexicano Damian Villa.
Julia Vasconcelos (até 67 kg) parou na primeira luta contra a canadense Melissa Pagnota e Diogo Silva na segunda, contra o canadense Maxime Potvin, o qual chegou a final nesta categoria. O brasileiro lutou muito bem, mas o canadense, mais alto, conseguiu segurar o placar em 6x4.
Rafaela Araujo (até 57kg) não foi além da primeira luta. Perdeu da britânica Anna Fisher. As brasileiras Katia Araki e Iris Tang (até 49 Kg), tiveram que se enfrentar na primeira luta. Iris não deu a minima chance a Katia. Foram 4 chutes no rosto e um placar de 12 x 3. Na segunda luta, Iris enfrentou a vencedora do Grand Prix, nesta categoria, a espanhola Brigitte Yague. O placar foi de 4 x 2.

CLASSIFICAÇÃO DO GRAND PRIX

FEMININO

Até 49 Kg

1) Brigitte Yague Enrique (ESP)
2) Sohui Kim (KOR)
3) Zhao Yi Li (CHN)
3) Yasmina Aziez (FRA)

Até 57 Kg

1) Eva Calvo Gomez (ESP)
2) Jade Jones (GBR)
3) Floriane Liborio (FRA)
3) Yuzhuo Hou (CHN)

Até 67 Kg

1) Elin Johansson (SWE)
2) Chia Chia Chuang (TPE)
3) Anastasiia Baryshnikova (RUS)
3) Haby Niare (FRA)

Acima de 67 Kg

1) Olga Ivanova (RUS)
2) Injong Lee (KOR)
3) Reshmie Oogink (NED)
3) Briseida Acosta Balarezo (MEX)

MASCULINO

Até 58 Kg  

1) Chen-Yang Wei (TPE)
2) Taehun Kim (KOR)
3) Damian Alejandro Villa (MEX)
3) Hadi Mostean Loron (IRI) 

Até 68 Kg
1) Alexey Denisenko (RUS)
2) Maxime Potvin (CAN)
3) Behnam Asbaghi (IRI)
3) Mohammad Motamed Bagheri (IRI)

Até 80 Kg

1) Lutalo Muhammad (GBR)
2) Albert Gaun (RUS)
3) Yunus Sari (TUR)
3) Aaron Cook (IOM)

Acima de 80 Kg

1) Mahama Cho (GBR)
2) Guilherme Cezario Felix (BRA)
3) Dongmin Cha (KOR)
3) Anthony Mylann Obame (GAB)


sábado, 30 de novembro de 2013

Natal chegando e a banca examinadora da CBTKD querendo arrecadar o dindim dos faixas pretas mineiros

Natal chegando e, ao que parece, alguns espertos querendo colocar a mão na grana de INCAUTOS faixas pretas (alguns um tanto perdidos) do Estado  de Minas Gerais.
Da forma mais horrenda possível, a CBTKD publicou um comunicado que podemos chamar de ultimato subliminar aos faixas pretas mineiros, para que se apresentem para uma reavaliação sem a qual o atleta estará impedido de se registrar à entidade e competir nacionalmente. Sejamos franco: UMA APELAÇÃO.
Sem um pingo de vergonha deste papel nojento que está se prestando, a entidade nacional faz um chamamento a mestres, professores e atletas para não perderem o que chamam - sem nenhum pudor - de OPORTUNIDADE "para que os mestres, professores e atletas possam se regularizar para participar de todos os eventos oficias promovidos pela CBTKD."
Tratam os faixas pretas de Minas como se fossem praticantes desqualificados e que precisam de uma reavaliação técnica e de um novo exame chancelado pela banca examinadora da CBTKD. Como se a faixa preta dos discípulos do grão-mestre Chang Seon Lim (introdutor do taekwondo naquele estado) de nada valesse. SÃO UNS BRINCALHÕES!!!
Vamos direto ao ponto: a Confederação, espera (quem sabe) que os TOLOS se apresentem e paguem as polpudas taxas de exames aos que vão compor o que eles chamam de BANCA EXAMINADORA.
A reavalição será dentro de um batalhão da polícia militar. Um lugar seguro para poderem dar curso à ignomínia de uma ação totalmente sem propósito e de quebra ainda impedir que filmem ou fotografem o MICO que será este evento.


terça-feira, 19 de novembro de 2013

STJD da CBTKD absolve Diogo Silva e pune ilegalmente Thiago Simões

Marcus Rezende


E vamos lá de STJD da Confederação Brasileira de Taekwondo.
Em pauta o julgamento dos atletas Diogo Silva e Thiago Simões. Ambos foram acusados pela procuradoria da entidade nacional de incitarem os desportistas ao ódio e à violência. Foram sabatinados e processados.
A decisão demorou mais saiu. O preclaro tribunal da entidade divulgou as sentenças. Para Diogo Silva, a absolvição. Tiveram juízo e perceberam obviamente o tiro no pé que dariam se viessem a prejudicar o principal nome do taekwondo brasileiro. Com a sentença proferida, o maior interessado nesta punição deve ter se lembrado das emblemáticas palavras do ex-técnico da Seleção Brasileira de futebol, Mário Lobo Zagallo, na Copa de 1998: “VOCÊS VÃO TER QUE ME ENGOLIR”.
Todavia, para não perderem a viagem, resolveram disparar contra o atleta Thiago Simões. E de forma descuidada puniram-no com uma pena que não está prescrita em Lei. Mandaram que Tiago pagasse uma multa de R$ 1.500,00, quando a legislação desportiva diz que PENAS PECUNIÁRIAS NÃO SERÃO APLICADAS A ATLETAS NÃO PROFISSIONAIS.  
Falar o quê?

sábado, 16 de novembro de 2013

Seis brasileiros no Grand Prix de Manchester

    Iris Tang, Kátia Arakaki, Júlia Santos, Guilherme Dias, Márcio Wenceslau e Diogo Silva. Estes são os brasileiros que de 13 a 15 Dezembro estarão lutando na Inglaterra, no Grand Prix, por pontos no ranking mundial, visando a vaga Olímpica em 2016.
A Federação Mundial de Taekwondo classificará automaticamente para as Olimpíadas os atletas que até o final de 2015 ficarem entre os seis mais bem posicionados de cada categoria de peso no ranking Olímpico da entidade internacional.
As demais vagas para as Olimpíadas serão preenchidas por meio de seletivas continentais.

Na lista classificatória do ranking da WTF para o Grand Prix, de Manchester, há surpresas. O espanhol Joel Bonilla (bi campeão mundial e medalha de Ouro nas Olimpíadas de Londres) optou pela categoria de cima, até 68 kg, da mesma forma que o coreano Dae Hoon Lee (também bi campeão Mundial, até 63 kg e prata nas Olimpíadas de Londres até 58 kg), abrindo caminho para os brasileiros Guilherme Dias e Márcio Wenceslau na categoria até 58 kg. Ambos agora devem se concentrar em outros atletas como os coreanos Tae Moon Cha, Tae Hun Kim e o Mexicano Damian Villa, enquanto Diogo Silva (que já tinha pela frente o turco louco, Servet Tazegul, o iraniano Mohammad Bagheri e o espanhol José Rosillo,  recebe mais dois cascas grossas do taekwondo mundial em sua categoria.

Lista dos atletas pode ser conferida no site: MasTaekwondo.com

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

STJD pode antecipar fim de carreira de Diogo Silva

Marcus Rezende

Foto: Uol
Diogo Silva (foto) e Thiago Simões foram sabatinados pela Comissão Disciplinar da CBTKD no dia 7 de Outubro e agora serão julgados pelo STJD da entidade. Mas quando será este julgamento? Quais os prazos que devem ser cumpridos pela órgão julgador da entidade?
Vamos pensar politicamente nesta situação. Primeiro colocam dois excelentes atletas na berlinda por terem expressado o pensamento visando um taekwondo melhor para todos os praticantes. Ato contínuo, ambos são denunciados e acusados de incitar os atletas ao ódio e a violência e acabam enquadrados em um dos artigos do estatuto da entidade.
Os dois se submetem à Comissão Disciplinar, mas saem da reunião sem saber quando serão ouvidos e julgados pelo STJD.
No momento, apenas silêncio em relação aos próximos passos. Enquanto nada acontece, vida que segue; nada impede que os atletas continuem a participar de todos os circuitos e competições nacionais e internacionais.
Mas vai que o STJD, não cumprindo os prazos, resolva divulgar o julgamento somente no decorrer do ano de 2014 e com um veredito que os condene. Quais seriam as consequências? Eu, particularmente, não tenho dúvida de que ambos serão condenados, pois do contrário, o maior interessado sairia desta história desmoralizado, e o ego desta figura não suportaria um resultado que não o que vislumbrou desde que Diogo foi a TV dizer umas boas verdades contra a atual administração da CBTKD.
Não estamos falando de qualquer atleta. Estamos falando de Diogo Silva, um lutador carismático com fácil entrada na mídia e que tem uma história de vida de guerreiro. E também de outro promissor atleta, Thiago Simões. Um jovem bem articulado e que não vai deixar barato uma injustiça como está cair sobre sua cabeça.
Sendo o resultado uma punição que os tire das competições de 2014, possivelmente o presidente da CBTKD, questionado, vá dizer à imprensa que nada tem a ver com o caso e que a decisão partiu de um órgão independente da Confederação. “Vai falar com presidente do STJD...eu não tenho nada com isso”, diria.
A imprensa vai querer saber do presidente do Tribunal e dos auditores uma explicação. Vão querer entender quais as verdadeiras motivações deste julgamento e os holofotes vão recair sobre o presidente do STJD, Alexandre Celso Prado Costa. A imprensa vai questioná-lo e, inclusive pode querer saber se ele já teve relações próximas com o presidente da entidade. Vai descobrir, então que Alexandre já fez parte da folha de pagamento da CBTKD em 2012. Ele tinha cargo dentro da administração de Carlos Fernandes e foi remunerado com verba da Lei Piva, como consta no extrato bancário da Caixa Econômica Federal de Agosto daquele ano. No dia 24 daquele mês ele recebeu R$ 4.069,21.
A mídia poderá inclusive pesquisar se há parente do presidente do STJD travando relações comerciais com a empresa particular do presidente da entidade. Seria no mínimo constrangedor se isto se confirmasse. Mas quem sabe? Tudo é possível em se tratando desta administração. Já puseram um auditor que não era auditor para auditar as contas de um mandato inteiro.
Fico a imaginar os desdobramentos desta história, caso estes dois atletas sejam prejudicados no direito de competir. 
Vamos aguardar.
Errata: Os atletas Diogo Silva e Thiago Simões já foram ouvidos pelo STJD e o resultado deverá sair em alguns dias.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Diogo Silva no banco dos réus

Marcus Rezende

Diogo Silva está no banco dos réus do novo STJD da CBTKD. Tribunal este que tomou o lugar do anterior antes do fim do período de quatro anos, que se encerraria em 2014. Fernandes não quis reconhecer o órgão eleito em 2010, presidido por Jardson Bezerra e resolveu criar um novo.
Segundo o site da Confederação, Diogo Silva e Thiago Simões estão sendo denunciados por infração disciplinar pela Procuradoria do novo órgão, sem no entanto informar quem teria sido o autor da denúncia. A alegação para a punição dos atletas é a de que ambos incitaram os praticantes da modalidade, publicamente, ao ódio e a violência. Diogo e Thiago foram ouvidos por esta Comissão no dia 7 de Outubro. Agora, os dois serão julgados em segunda instância pelo STJD.
Tudo começou quando Diogo disse em entrevista ao Globoesporte.com que a gestão de Carlos Fernandes é “ditatorial” e que o dirigente se apoiava nas verbas da Petrobrás. Além disso, o medalhista de Ouro no Pan do Rio ficou ao lado de um desafeto de Carlos Fernandes, o ex-vice-presidente técnico da entidade, Marcelino Barros, que também está sendo desfiliado, juntamente com a entidade da qual é vice-presidente, a Federação de Taekwondo do Estado do Minas Gerais.
Diogo liderou um movimento de atletas chamado “Mostre a Sua Cara”, no intuito de destituir o presidente da confederação do cargo. Entre outras críticas, Diogo desaprova a forma com que os recursos públicos destinados aos atletas da Seleção Brasileira estão sendo gerenciados pela entidade.
Nesta mesma entrevista, o presidente da CBTKD, Carlos Fernandes se defendeu usando uma frase que Romário utilizou para se referir a Pelé: “Com a boca fechada é um poeta” e chamou Diogo de mentiroso e ingrato.
A verdade tem que ser dita. Carlos Fernandes não aceita ser contrariado. Quem o critica acaba caindo na alça de mira de sua metralhadora jurídica. Ele, ao que parece, está muito bem blindado. Resguardado por um custoso staff jurídico que o vem livrando de ações que borbulham nas varas civeis do Rio de Janeiro, agora, também, ao que parece, tem a favor um STJD na medida para o projeto político de se manter no poder indefinidamente.
O alento, no entanto, é saber que, por força da nova lei esportiva, os taekwondistas se livrarão em médio prazo de um gestor vaidoso que não aprendeu a conviver com opinião contrária.

Leia também no site tkdlivre.com o artigo de José Afonso Nunes: Gestão que controla o Taekwondo "Olímpico" Brasileiro segue sua gana de "in" justiça

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Os números do Open do México

Marcus Rezende

O campeonato Pan-Americano Aberto, realizado na cidade de Querétaro, no México, terminado neste final de semana apresentou baixa presença de atletas nas categorias Juvenil e Cadete. Para se ter uma ideia destes números, a categoria com maior presença de participantes (16 atletas) foi a do Masculino Junior, até 59 kg. No total, foram 166 atletas divididos em 20 categorias de peso. Uma média de 8,3 atletas. EUA e México levaram sete medalhas de Ouro, cada; Canadá, três e Brasil, Chile e Cuba, uma.

Já nos Cadetes (de 12 a 14 anos), o número de atletas foi ainda mais reduzido: 84 lutando por também 20 medalhas de Ouro. Média de 4,2 participantes por peso.
O México conquistou 11 medalhas de ouro; Canadá, quatro; Brasil, duas; Peru, El Salvador e EUA, uma cada.

No “Adulto”, com 196 participantes, o México reinou absoluto e mostrou porque é, no momento, a maior força do taekwondo Pan-Americano. A exemplo do que ocorreu no aberto da Rússia, quando os russos levaram oito medalhas de ouro das 16 disputadas, neste Open, os mexicanos levaram 10 medalhas de ouro. Os EUA conquistaram duas e Argentina, Ilha de Man, Filipinas e Colômbia, uma, cada.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Aberto da Rússia com poucos participantes

O Aberto da Rússia que terminou neste dia 17 de Setembro foi disputado por menos de 200 atletas na categoria principal. Para se ter uma ideia da pífia participação dos taekwondistas nesta competição, nas categorias até 73 kg e acima de 73 (feminino) e no masculino, acima de 84kg, somente quatro atletas se inscreveram, em cada.
  Das 16 categorias de peso, os russos subiram ao lugar mais alto do pódio em oito, deixando as demais para Uzbequistão (duas), Turquia (uma), Finlândia (uma), Coreia (uma), Áustria (uma) e Suécia (duas).

Fonte: MasTaekwondo




domingo, 15 de setembro de 2013

Secretário Geral da WTF dá mais explicações sobre fórmula de escolha de atletas às Olimpíadas do Rio

O Secretário Geral da Federação Mundial de Taekwondo (WTF), Jean Marie  Ayer, divulgou mais detalhes sobre como se dará a escolha dos atletas para as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. Um pouco diferente do que disse em entrevista ao MasTaekwondo, o Gerente de Projetos do Gran Prix, Adit Arora.
 É certo que após a etapa final do Grand Prix, em 2015, os seis atletas mais bem posicionados no ranking Olímpico já estarão automaticamente classificados para os Jogos. Todavia, se houver em uma categoria dois atletas de um mesmo país entre os seis primeiros, um deles ficará de fora, dando lugar ao sétimo posicionado da categoria. E também, se houver empate de pontos entre atletas, toma a posição da frente aquele que tenha feito mais pontos em competições mais importantes.
   Nas últimas Olimpíadas, em Londres, a Seletiva Mundial classificou 11 atletas da Asia e 11 da Europa; dois das Américas e ninguém da Africa e da Oceania. Hoje, utilizando-se da pontuação do ranking, a Europa teria 20 atletas, a Asia, 15; as Américas, 10; a Africa , 2 e a Oceania 1.  Mas estes números devem mudar a partir de 2014, pois é certo que os asiáticos, a partir de agora, vão se fazer presentes em todos os circuitos chancelados pela WTF.
   As demais vagas para os Jogos serão disputadas por meio das seletivas continentais. Porém, o número de vagas vai diminuir. Antes, Asia, Europa, Pan América e Africa tinham direito a 24 vagas, cada. A Oceania, a oito. Agora, estes quatro continentes terão direito a 16, mas a Oceania permanecerá com as mesmas oito vagas. Jean Marie acredita que dessa forma haverá mais equilíbrio.

Outro detalhe importante: o país que conquistar, por exemplo, três vagas por meio do ranking, segundo o que explicou o Secretário Geral, somente poderá disputar uma única vaga na Seletiva Continental. Assim sendo, o único meio de um país levar mais de quatro atletas às Olimpíadas (com limite máximo de oito) será através do ranking. O Brasil, por ser sede, já tem garantidos dois atletas no Masculino e dois no Feminino. 
  Pelo que ficou claro, se ao final do Grand Prix de 2015, por exemplo, Diogo Silva, Márcio Wenceslau, Guilherme Dias ou Natalia Falavigna conseguirem pontos que o ponham entre os seis primeiros do ranking,  à CBTKD caberá as vagas restantes.
 O Secretário Geral ainda falou de alguns outros detalhes, mas ficamos por aqui.

Fonte: MasTaekwondo

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Novidade no Taekwondo Olímpico

Em entrevista ao MasTaekwondo TV, Adit Arora, gerente da uma nova competição do calendário mundial da WTF (Projeto Grand Prix), com primeira edição marcada para Dezembro deste ano, em Manchester, na Inglaterra, falou sobre o novo formato deste evento e também revelou quais serão as novas regras de classificação dos atletas para as Olimpíadas.
Sobre o Grand Prix, disse que só vão lutar os atletas mais bem posicionados no ranking da WTF, na categoria Olímpica, e que em 2014, a intenção é fazer com que os atletas do ranking se enfrentem durante o ano pelo menos em três oportunidades e realizem uma grande final no último evento, no fim do ano.
Deste grupo ranqueado sairão os atletas que vão competir nas próximas Olimpíadas, pois as regras para a classificação Olímpica serão modificadas. A WTF se baseará prioritariamente no ranking mundial. Dessa forma, a partir dos Jogos de 2016, só irão às Olimpíadas os seis atletas mais bem posicionados de cada categoria Olímpica, independentemente do país a que pertençam. As seletivas continentais continuam ocorrendo, porém só classificando o campeão de cada categoria. Ou seja, os seis primeiros do ranking terão classificação direta para as Olimpíadas do Rio.
Ele disse também que os pontos adquiridos nas competições não olímpicas, chanceladas pela WTF, como o Mundial a Copa do Mundo, competições continentais e os Opens, poderão ser transferidos pelos atletas às categorias olímpicas que escolherem.
Nesta dinâmica, por exemplo, poderemos ter uma Coreia com até 8 atletas (4 homens e 4 mulheres), bastando que estejam posicionados nas categorias Olímpicas até a sexta posição do ranking.
O Brasil, por ser sede dos Jogos, têm as quatro vagas garantidas (duas no masculino e feminino), independentemente da posição de nossos atletas no ranking mundial. Todavia, a luta pelas medalhas, agora vai ficar muito mais difícil, tendo em vista o nível técnico dos atletas que estarão lutando pelo pódio.

A novidade deve dar um gás a mais aos brasileiros que já possuem pontos no ranking, como Guilherme Dias, Márcio Wenceslau e Diogo Silva.
  Mais do que nunca, toda competição internacional chancelada pela WTF será muito importante.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

HAEDONG KUMDO: a arte marcial da espada coreana

Marcus Rezende

Foto: grão-mestre Jeong Seon Kim e Alexandre Coelho

    Haedong kumdo é uma modalidade marcial de origem coreana com mais de 1500 anos, cujas técnicas estão baseadas no aprendizado do uso de espadas e que visa o treinamento em forma de combate real.
   Dentre os métodos de aprendizado do HK estão o Corte de Bambú, Palha, Papel, Combate, Dança com Espadas, Apagar Velas, Formas com uma e duas espadas.
   O fundador de um dos estilos da modalidade é o sul-coreano Jeong Seong Kim, Grão-Mestre que também preside a Federação Mundial de Haedong Kumdo. Entre os discípulos de Kim está o o catarinense Alexandre Coelho, que também é mestre em taekwondo, 6º Dan, e que se formou faixa preta da modalidade em 2008.
   Com o propósito de difundir a nova arte marcial por todo o Brasil, Alexandre fundou no dia 13 de Julho a Confederação Brasileira de Haedong Kumdo e convidou para Presidente de Honra da entidade o Grão-mestre de Taekwondo, Yong Min Kim.
    As graduações do HK são parecidas com as do taekwondo, porém começam no 8º Gub e não no 10º (como no taekwondo). As faixas são branca, amarela, verde, azul, azul com vermelha, roxa, vermelha, vermelha com preta e preta 1º dan. Segundo Alexandre Coelho, que preside a CBHK, a política de exames de faixa 
da modalidade é bem diferente da realizada no taekwondo brasileiro. Ela está mais baseada em custos de registro com as entidades nacional e internacional.
O aprendizado no Brasil desta nova arte ainda está restrito aos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará. Porém, Alexandre, juntamente com o vice presidente da entidade, Wellington Franke e o Diretor Técnico, Carmo Dabrowa, pretende ministrar diversos cursos pelo Brasil visando a expansão da modalidade. Em alguns destes cursos, também contará com a presença do Grão-mestre JS Kim. 



domingo, 25 de agosto de 2013

Ingênuos faixas pretas podem chegar a mestre galopantemente

Marcus Rezende


Estava eu acabando de ler a ultima página de uma das obras primas de Voltaire, “O ingênuo”, quando The Blue Bird pousou em minha janela para me revelar peripécias que estão por acontecer em cidade maravilhosa, por intermédio de rei-mor.
O pássaro sussurrava em meu ouvido que o mercado de exames de faixas-pretas iria bombar no reinado Fluminense. E que o grande rei, louco pra colocar algum no cofre, estaria antecipando o registro de sétimos dans sem que houvessem ainda realizado o teste de graduação. 
A intenção, segundo The Blue Bird, seria agilizar a criação de uma banca de amigos grão-mestres para tirar a barriga da miséria, examinando todo aquele que queira se orgulhar de ostentar o certificado da casa imperial. A condição técnica pouco importaria. Valeria aos ingênuos o saque do bolso Maki e deposite em mãos imperiais Tchirigui os polpudos honorários à banca imperial.

Quando perguntei a ele quem eram estas pessoas, The Blue Bird disse não ter autorização para dizer, mas que os faixas pretas do Reino logo logo saberiam e que em bem pouco tempo o reinado, moradia do grande rei, iria possuir mais mestres que praticantes.

domingo, 11 de agosto de 2013

Fernandes: Não via, não ouvia, não falava...ACORDEI!

Marcus Rezende

Chega a ser divertido opinar sobre as intervenções do ilustríssimo presidente da Confederação Brasileira de Taekwondo, Carlos Fernandes, o dirigente taekwondista para cujas decisões administrativas com a utilização do dinheiro público advindo da Lei Piva florescem processos que o tornam suspeito de malversação destes recursos desde que assumiu o comando da confederação.
Mas isso é coisa para a Justiça resolver. Esta Justiça lenta que tarda, mas, mesmo que muitas vezes falhe, também nos surpreende com decisões que nos fazem acreditar que podemos ainda sonhar com A VERDADE DOS FATOS.
Porém o que me traz aqui é a participação do ilustríssimo em entrevista concedida ao site da entidade.
Com uma fotografia que demonstra bem o perfil de um sujeito que costuma olhar para o lado em vez de encarar a verdadeira realidade, Carlos Fernandes resolve abrir o coração e se pronunciar sobre os aspectos técnicos da CBTKD e também do que pensa a respeito de tudo o que é obrigação dele prezar. Mas que só agora quis dar luz.
Em sua entrevista pessoal, ele inicia dizendo que nunca interferiu no trabalho da Comissão Técnica, mas que está sempre de prontidão. Porém, a decisão final é dela. Seria interessante esse tipo posicionamento se os resultados fossem positivos para o Brasil.
Mas eu gostei mesmo quando ele repetiu o que venho particularmente defendendo desde 2002, e que exponho aqui neste blog desde que o criei: “O Ranking tem que valer mais para as posições de chaves e não para blindagem”. É ou não uma afirmação hilária, vinda de quem está à frente da CBTKD por todo este tempo? E complementa: “Na minha opinião tem que haver mais seletivas para conquistar as vagas para disputar as competições internacionais”. Meu Deus...É ele mesmo quem está dizendo isso?
Óó...Agora ele pensa dessa forma..? Estava dormindo? Não via o que se passava na seara técnica? Não tinha projeto para o taekwondo brasileiro? Acordou do sonho e resolveu expor a opinião? E mesmo pensando desta forma, não podia fazer nada, pois seus comandados pensavam diferente dele? Mas a pergunta que ele não respondeu: Esta Comissão vai continuar afundando o taekwondo brasileiro com o projeto de seleção única, que ocorre desde 2003 e que sempre blindou os atletas?
Quem lê a auto-entrevista do senhor presidente pode pensar que ele esteve, nesse período, em outro país, distante de tudo. E que ao chegar se deparou com uma seleção única para o ano todo, com um ranking definidor de quem vai ou não competir no final do ano para se manter blindado nesta seleção. E também descobriu que o Brasil já não faz seletivas para os campeonatos internacionais desde 2003. E que agora também está pensando em uma participação dos técnicos particulares.
É, senhor Carlos Fernandes, seria mais digno dizer que veio errando durante todo este período e que agora vai tentar fazer as coisas certas, as quais vem sendo clamadas faz muito tempo.

Mas a galera que o lê não é tão boba como pode parecer.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Verdade sobre luta de Douglas Marcelino no Mundial de Taekwondo

Marcus Rezende

No dia 19 de Julho acompanhava pela internet o Mundial de Taekwondo (que ocorreu em Puebla, no México, entre 15 e 21 de Julho) e ao mesmo tempo publicava informações do que ocorria no evento, até mesmo para estimular que outras pessoas também assistissem. Eis senão quando, por meio da conversa privada do facebook, uma pessoa muito bem relacionada ao atleta da Seleção Brasileira, até 87 Kg, Douglas Marcelino, me passa a informação de que Douglas teria acabado de ser nocauteado em sua segunda luta e que a delegação brasileira não teria levado médico e que ele fora atendido por uma massoterapeuta. Em seguida, pediu que seu nome não fosse revelado. Sem problemas, levando-se em conta a credibilidade que a fonte lhe transmite.
Daí, eu publiquei a seguinte informação pelo Facebook: MUNDIAL DE TAEKWONDO: INFORMAÇÕES DE UMA FONTE QUE PEDIU ANONIMATO DÃO CONTA DE QUE O BRASIL NÃO LEVOU MÉDICO PARA ACOMPANHAR A SELEÇÃO BRASILEIRA; EM SEU LUGAR FOI UMA MASSOTERAPEUTA. O ATLETA DOUGLAS MARCELINO FOI NOCAUTEADO EM SUA SEGUNDA LUTA E NÃO HAVIA MÉDICO BRASILEIRO PARA ACOMPANHÁ-LO.
A informação acima gerou diversas interpretações por parte dos que interagiam comigo e acabou chegando à imprensa. De minha parte, somente me restringi ao que expus  acima, apesar de a fonte ter me passado muito mais informações.
Resolvi escrever este texto depois que assisti a um vídeo produzido pelo mestre Marcos Roberto, do Taekwondo Notícias, com uma entrevista do atleta que se mostrava aborrecido com o que fora publicado na imprensa a respeito do que ocorrera de verdade e que fora ensejada pela minha publicação no Facebook e que segundo o atleta foi “totalmente contrário do que aconteceu”.
De minha parte, vamos ponto por ponto:
INFORMAÇÕES DE UMA FONTE QUE PEDIU ANONIMATO DÃO CONTA DE QUE O BRASIL NÃO LEVOU MÉDICO PARA ACOMPANHAR A SELEÇÃO BRASILEIRA. Perfeita a informação. Realmente não levaram. Foi confirmada pelo atleta na entrevista.
EM SEU LUGAR FOI UMA MASSOTERAPEUTA. Na verdade era uma fisioterapeuta.
O ATLETA DOUGLAS MARCELINO FOI NOCAUTEADO EM SUA SEGUNDA LUTA. A palavra nocaute realmente é muito forte. Normalmente imagina-se o sujeito estatelado no chão. Porém, o nocaute não se dá somente desta forma. Na verdade, ele sofreu um chute no rosto; a luta foi paralisada e o médico da competição decidiu por desclassificá-lo, o que, neste caso, define a vitória do oponente por Nocaute Técnico.
NÃO HAVIA MÉDICO BRASILEIRO PARA ACOMPANHÁ-LO. Triste verdade.

O mais curioso é que o atleta acabou revelando o que eu considero realmente grave. Ele diz na entrevista que estava se sentindo bem e que poderia voltar ao combate (e o vídeo da luta mostra realmente isso). Segundo ele, o médico da organização que o atendeu considerou que estivesse com o nariz fraturado e assim não envidou esforços para estancar o sangramento. O Árbitro Central, então, após o tempo médico de um minuto, foi informado de que o atleta brasileiro não poderia mais voltar ao combate. Daí, como autoridade máxima da contenda, considerou o atleta centro africano vencedor por nocaute técnico.
Ou seja, se o Brasil estivesse com o seu próprio médico, o brasileiro teria retornado à luta. Perceberam a gravidade? Esse fato, sim, é o mais relevante de toda esta história. Douglas Marcelino foi prejudicado pela própria entidade. E isso, no fundo no fundo, é o mais revoltante, o mais relevante e o mais grave.
É bom que se ressalte: o publicado não foi “totalmente contrário do que aconteceu”, como disse o atleta. E outra: a expressão:“Não aconteceu nada do que foi veiculado nos meios de comunicação” acaba dando uma ideia diferente do que ocorreu, pois o certo seria dizer: Não aconteceu exatamente como foi divulgado. 
Porém, apesar de algumas imprecisões nas informações, se o fato não ocorresse, talvez não ficássemos sabendo que a delegação brasileira viajara à competição mais importante do calendário internacional sem um médico .

sábado, 3 de agosto de 2013

CBTKD quer consertar burrada com outro GOLPE

Marcus Rezende

Em primeira mão para o leitor do blog: as desfiliações das federações de São Paulo, Minas Gerais e Rondônia foram todas de brincadeirinha. Isso mesmo, de brincadeirinha. O curioso é que os prejudicados estavam achando que a coisa era séria e não souberam como agir. As três federações, de direito, nunca estiveram desfiliadas, mas foram tratadas como se assim estivessem. Todas as ações de responsabilidade delas foram neste período executadas por um grupo escolhido pelo presidente da Confederação Brasileira de Taekwondo, senhor Carlos Fernandes, o qual deveria estar afastado da confederação e respondendo na Justiça por todas estas arbitrariedades. Ele, pessoalmente, deveria pagar às entidades estaduais um bom valor por danos morais e materiais, bem como aos atletas destes estados que ficaram como baratas tontas neste processo.
Ocorre que, após a lambança de desfiliar as federações por meio de Assembleia e não através do STJD da entidade, a atrapalhada gestão percebeu que havia feito besteira. Daí, trataram de tentar acertar a burrada; o primeiro passo foi formar (na calada da noite) um novo STJD. Mas como se o atual só expira em Dezembro deste ano? Enfim, ISSO É SOMENTE UM DETALHE. Desconsideraram este fato, e montaram um novo Tribunal. Em meio a tudo isso, ainda há diversos processos caindo no colo da entidade e que o escritório de advocacia da CBTKD, competentemente, vem bloqueando, utilizando os caminhos jurídicos como oportunidade de embaralhar mais ainda as cartas e deixar os opositores DOIDÕES e os magistrados sem saber quem tem ou não razão.
O fato é o seguinte: Estão armando para esta semana que entra o golpe de misericórdia. Como viram que não podiam desfiliar entidades sem o aval do STJD, marcaram para esta TERÇA -FEIRA, 06 DE AGOSTO, ÀS 15:30, NA AV. PRESIDENTE WILSON, 231, 5º ANDAR – CENTRO DO RIO, uma convocação deste novo STJD, para realizarem o mesmo julgamento feito pelos presidentes das federações em Assembleia (aquele que Fernandes disse na TV que valia). Ora, já que vão fazer isso, qual a validade dos atos proclamados pelos presidentes substitutos destas federações, que foram colocados nestes cargos, pela presidência da CBTKD?
Bem, em meio a tanta falta de compromisso com o esporte, é preciso que esse grupo que se apossou da entidade seja afastado para que as coisas voltem ao seu devido lugar. Quem fara isso?
Marcelino, Robson e YJKim (presidentes das Federações citadas) e Jardson Bezerra (atual presidente do STJD com mandato até Dezembro de 2013) estão com tudo na mão para representarem contra a farsa montada com data, local e hora para acontecer.


É COM VOCÊS, SENHORES...Que tal um ALVARO DE MELO FILHO neles? (Um dos melhores advogados deste país)

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Autonomia financeira é a saída para a CBTKD

Marcus Rezende


Eu estava assistindo ao vídeo produzido pelo site Pódio Brasil no qual os atletas Diogo Silva e Márcio Wenceslau relembram grandes feitos de suas carreiras e solicitam apoio aos praticantes de taekwondo do Brasil para poderem participar dos campeonatos internacionais abertos - já que os recursos da Petrobrás, para os dois, cessaram - e me entristeci com o fato de estarmos vivenciando mais uma vez o início do fim de mais uma geração de grandes atletas que dedicaram toda a vida ao esporte e ao país.
Isso porque inevitavelmente daqui a alguns anos ambos sairão do cenário competitivo e, seguindo a toada histórica, não terão sequer seus nomes lembrados pela entidade responsável pelo taekwondo brasileiro. Assim foi com Carlos Loddo, Jorge Gonçalves, Lúcio Aurélio, Alyson Yamaguti, Milton Iwama, Leonildes dos Santos, Márcio Eugênio, Carlos Costa, Walassi Ayres, Carmen Carolina e tantos outros brasileiros que peço perdão ter esquecido de citar.

Vítimas hoje do mesmo processo de blindagem que os mantiveram por anos soberanos em suas categorias de peso, Diogo e Márcio amargam agora a perda dos recursos públicos que os mantinham em condições de treinar e competir mundo afora.
Os homens da CBTKD, do COB e do Ministério dos Esportes em vista desta situação e de tantas outras semelhantes deveriam se envergonhar. A três anos das Olimpíadas, em vez de robustecerem com condições máximas de treinamento e participação nos circuitos internacionais todos os atletas, de todas as modalidades olímpicas, dão as costas e se omitem. Tratam do riscado como se nenhuma responsabilidade tivessem. Deixam o tempo passar para ressurgirem no OBA OBA da proximidade dos Jogos, no momento em que não haverá como recuperar o tempo perdido. Vão deixar o prato do pobre do atleta vazio para querer transbordá-lo com tudo o que ele não vai mais poder absorver.
É diante desse resumido exposto que só podemos chegar a uma conclusão: o sistema desportivo do país é feito para não dar certo, mesmo, haja vista por exemplo os caminhos privilegiados e antidemocráticos utilizados por um presidente com mandato para se manter no poder de uma entidade desportiva.


Portanto, para o taekwondo brasileiro só há uma saída: torcer para que diante de um sistema que não vai mudar tão cedo, alguém decente assuma a presidência e reestruture as finanças da entidade, criando condições de bancar seus atletas sem depender de recursos públicos. Mas não será com este grupo de amadores e incompetentes que iremos conseguir a tão sonhada autonomia.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Coragem e vergonha na cara para mudar o taekwondo brasileiro

Marcus Rezende

Ficar falando dos motivos para o pífio desempenho do Brasil neste Mundial de Taekwondo, ocorrido no México, entre 15 e 21 de Julho, é chover no molhado. Os motivos do baixo rendimento dos atletas venho comentando desde que os incentivos da Lei Piva, em 2002, começaram a bater às portas de uma CBTKD que nunca teve grana para nada. A política de fomento da modalidade praticada pela confederação sempre foi nula e o taekwondo competitivo do Brasil sempre foi dependente de alguns poucos talentos. Muito pouco para a grandeza deste país.
Em 2005, Natalia Falavigna foi campeã mundial e Márcio Wenceslau vice. Nem por isso, os méritos do sucesso de ambos poderiam ser creditados à política desenvolvida pela entidade à época (a mesma dos dias de hoje: seleções formadas para o ano inteiro), mas sim ao histórico destes dois atletas.
A verdade é que o taekwondo no Brasil minguou e os treinadores (além de não terem reconhecimento nenhum) cansaram de preparar atletas e serem atrapalhados, ora pela federação do seu estado, ora pela própria CBTKD, através dos técnicos que a entidade escolhe.
A CBTKD continua com a mesma política desportiva da época de JRKim e YMKim: a de contemplar competições por federações. A diferença mesmo está nas acusações de malversação do dinheiro público investido na entidade que recaem sobre o atual presidente.
O retrogrado Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil se mantêm. Isso porque é a oportunidade de os presidentes das entidades estaduais, por um momento, se tornarem chefes de equipes e escolherem um amiguinho para técnico dos atletas classificados e de quebra colocarem os treinadores destes atletas para escanteio. 
  Há também o fato de os treinadores brasileiros, que não compartilham com a política de exames de faixa da entidade estadual, não poderem levar seus atletas às competições estaduais e nacionais por serem taxados de ilegais.
O problema também não está somente na teoria de que se deve dar todas as facilidades aos atletas que já estão mundialmente ranqueados. Estes não deveriam ser blindados dentro da seleção. Porém, por estarem no topo desta lista de atletas internacionais, deveriam ter prioridade no recebimento de verbas para poderem continuar treinando e viajando. De onde viria esta verba? Da Lei Piva, ora. Ou do Ministério dos Esportes. É nesta hora que a CBTKD precisa lutar por seus ranqueados, porém sem protegê-los dentro do processo seletivo. 
Como pode hoje Diogo Silva e Márcio Wenceslau não terem recursos financeiros para irem ao Aberto da Alemanha? Todavia, o processo seletivo deveria ser sagrado e universal, contemplando todos os taekwondistas brasileiros.
Dentre tantas coisas que faltam ao taekwondo brasileiro, a principal delas é o FOMENTO. Mas para que se tenha fomento, os dirigentes, tanto os da atual gestão, quanto os que querem entrar, precisam se desprender da ideia de que só por meio deles é que se pode chegar a faixa-preta. 
MAS ESSA GALERA NÃO QUER LARGAR O OSSO, mesmo sabendo que essa politica cancerosa de exames de faixa só diminui o número de praticantes federados e confederados.

   Enfim, há muito o que andar. Mas o primeiro passo, com certeza, só acontecerá quando a CBTKD definir que todos os mestres brasileiros estão autorizados a examinar seu alunos sem dar satisfação alguma aos presidentes de federações. 
FALTA CORAGEM E VERGONHA NA CARA!

quarta-feira, 24 de julho de 2013

ESPN divulga gravação comprometedora

Marcus Rezende

Estava preparando um material de análise sobre o Mundial do México. Porém, vou deixar para uma outra oportunidade, pois a matéria trazida ao ar esta semana pelo canal de TV fechada ESPN foi a bomba que faltava para detonar de vez a cabeça do presidente da Confederação Brasileira de Taekwondo e jogar respingos de lama no Comitê Olímpico Brasileiro.

Trata-se da divulgação de uma gravação realizada na sede da entidade entre uma “testemunha, especialista em prestações de contas do dinheiro disponibilizado pela Lei Piva” e o Superintendente da CBTKD, Valdemir Medeiros.
A gravação, em partes,  eu já conhecia há algum tempo, porém não havia sido divulgada. Desta vez, de forma competente e criteriosa, o vice-presidente da Federação de Taekwondo de Minas Gerais está fazendo ecoar pela mídia. Denúncias estas que Marcelino acredita ser do conhecimento do COB.
Eu, particularmente, encaminhei parte destas denúncias ao Ministério Público Federal.
A gravação divulgada pelo ESPN traz o seguinte diálogo:
Valdemir Medeiros: O Carlos quer que converse todos estes assuntos aqui reservado. Nós estamos contratando uma nova auditoria, devolveu aqueles R$ 11.000,00, a gente vai ter que ir lá no COB saber como é que vai ser o procedimento. Agora com relação a “esta nova”, a dúvida é a seguinte, você vai tirar com a Dra. Eliane também, o valor que ele deu, primeiro, tá sendo contratado para fazer 2010 e 2011, isso vai, mais um contrato novo, o contrato é de hoje. Isso vai caracterizar reembolso.
Testemunha: E o 2012 também já tá, se a gente olhar no extrato plus o 2012 já foi dado baixa também. Isso tá em balanço, tá em, sabe, é muito pior, Valdemir.
Valdemir Medeiros: Mas não dá para ficar errado porque o Ministério Público está em cima
Testemunha: Mas a minha sugestão...
Valdemir Medeiros: Se deixar do jeito que está o Carlos está fora daqui a um mês, não pode se eleger mais.
Testemunha: Não, tudo bem. Mas veja só...
Valdemir Medeiros: O que a gente tá fazendo é consertando a cag...
Testemunha: O COB autorizou, liberou, deu baixa, sinal de que não tinha nada errado...
Valdemir Medeiros: Deixa eu falar para você como é que é!
Testemunha: quer dizer, esta é a minha visão de prestadora, tá? não tenho nada a ver com isso.
Valdemir Medeiros: Lá em 2003, que eu nem fazia parte da Confederação importaram, compraram uns tatames para o sulamericano. O que aconteceu? O COB adiantou o dinheiro na conta exclusiva e foi pago, cadê? Não prestaram conta deste dinheiro. Não tem uma nota no COB, entendeu? Ai eu tô...Agora, o que faz aqui neste caso, devolve o dinheiro e dá baixa em tudo. Neste caso eu acho que a gente...a Confederação tem que fa...Eu vou conversar com ela lá...A Confederação vai fazer um ofício explicando em face disso, disso e disso, solicitando o cancelamento dessa ação. Tá intacto, operação perfeita.
Testemunha: E aí na hora ele vai falar o quê? Que é tudo de 2013, porque o ano é de 2013. Como que isso entra no processo, como que vai ser feito isso?
Valdemir Medeiros: É, ele assinaria um laudo, um parecer em 2013, e falando a verdade, que foi auditado em 2010 e 2011, foram reauditados em 2010 e 2011
Testemunha: E, aí, aí é o COB que vai dizer se pode fazer isso ou não, realmente eu não tenho, assim, eu não tenho, não sou capacitada para responder isso.
Valdemir Medeiros: Se for um acordo de cavalheiros, começaria a fazer o trabalho agora...
Testemunha: entendi...
Valdemir Medeiros: acordo de cavalheiros.
Testemunha: Inclusive explicar para a Dra. Eliane que foi o departamento jurídico que orientou assim, entendeu? Que vocês, que vocês viram que não tinha outro jeito para poder minimizar o problema, tem que explicar tudo para eles lá.
Valdemir Medeiros: Olha só...Fez auditoria e não era auditor, fez a consultoria...
Testemunha: E não é consultor?
Valdemir Medeiros: Não é consultor. Por...vai tomar...
Testemunha: Vem cá, pra ser consultor tem que ser o quê? Tudo bem que pra ser auditor...
Valdemir Medeiros: CRA (Conselho Regional de Administração)

A CONCLUSÃO É SUA, LEITOR!


segunda-feira, 8 de julho de 2013

Campeonato Brasileiro Adulto: alteração de data.

Marcus Rezende

Veja se o título desta matéria não é a cara desta nova CBTKD?
Assim saiu no site da entidade: De acordo com a Federação Paraense do Desporto Taekwondo esta alteração de data do campeonato, que se realizará na capital do Pará, é inevitável, pois “todos os ginásios de Belém entraram em reforma para as Olimpíadas Escolares e não estarão à disposição a tempo para a data de 7 e 8 de setembro”.
Está se falando do Campeonato Brasileiro de Taekwondo. Um evento entregue à federação anfitriã um ano antes e divulgado no site da entidade desde o início do ano.
Quem pode acreditar, então, na agenda desta entidade? Quem se arrisca a comprar antecipadamente uma passagem aérea mais barata sem medo de ter de transferir o voo e pagar um valor absurdo pela remarcação?
E para completar o que representa bem a cara desta entidade, ainda anunciam que não sabem onde vão realizar a competição.

FAÇA-ME O FAVOR....

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Tudo em nome da UNIDADE

Marcus Rezende

  Quando o site Tkdlivre em uma de suas matérias pediu muita calma à comunidade taekwondista - antes de comemorar o fato de o Comitê Olímpico Brasileiro ter decidido criar uma Comissão Especial Temporária para investigar as acusações de corrupção da gestão do presidente da Confederação Brasileira de Taekwondo, Carlos Fernandes - era porque temia que o COB estivesse, naquele momento, por conta do calor das manifestações por todo o país, fazendo um Teatro.
  O principal articulador do site, José Afonso Nunes, não estava enganado. Na última terça-feira, o COB mostrou realmente ao lado de quem se posiciona. E este lado parece não ser o dos atletas e praticantes de taekwondo brasileiro, mas sim dos que dirigem esta modalidade no país. Nem mesmo a exposição do atleta Diogo Silva foi suficiente para sensibilizar tão respeitáveis dirigentes.
  Afonso faz um artigo contundente, expondo as contradições do COB. Ele questiona por que o Comitê Olímpico pode exigir da CBTKD mudanças em seu estatuto, mas não investigar denúncias contundentes de malversação do dinheiro público investido?
  O trabalho exposto no Tkdlivre é minucioso e primoroso.Vale a pena ler, entender e perceber que pelo andar da carruagem, dificilmente, pelo lado do COB, alguma investigação será feita.
  O Teatro foi apresentado, as cortinas se fecharam, porém os atores estão sempre de prontidão. Cabe agora às federações desfiliadas ilegalmente correrem atrás do prejuízo se quiserem voltar ao seio da legalidade olímpica nacional; pois o oponente não está dormindo no ponto.

Artigo do Tkdlivre.com

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Malandragem continua no Brasil

Marcus Rezende


 Recentemente, no facebook, me deparei com uma discussão referente aos valores das taxas de exames cobrados por bancas examinadoras e chancelados pela Confederação Brasileira de Taekwondo. Era uma nota da CBTKD de 12 de Abril deste ano abrindo inscrições para os incautos que quisessem realizar exames de faixa com uma banca de mestres escolhida pela entidade nacional, no dia 4 de Junho passado.
Quando eu falo que a coisa pode ser enquadrada como formação de quadrilha, não é exagero, pois na nota explicativa, a CBTKD oficia que no dia marcado só recolheria as taxas de registro “conforme tabela em vigor”. Porém, expõem escancaradamente e deslavadamente uma tabela de preços com os valores das taxas dos exames que obrigatoriamente teriam de ser pagas (na hora) à banca examinadora. Ou seja, aos escolhidos pela CBTKD. Ou melhor, abrindo o verbo e falando de forma clara: aos caras que iriam botar a GRANA NO BOLSO e bem sonegada do Imposto de Renda. Os valores indecentes, porém, ninguém explica quem foi que estipulou. Ou seja, ninguém quer ser o pai da criança feia.
O camarada, louco para virar “MEXTRE”, chega com o paco de R$ 5 mil e entrega às mãos de um desses escolhidos. O outro, ávido para chegar ao 5º dan, entrega R$ 6,5 a um outro agraciado amigo do poder. Gente que muitas vezes nunca viu o praticante que será examinado. Tudo às claras e sem nenhum constrangimento das partes.
Quero deixar claro outra coisa: não sou contra a cobrança de taxas de exame tampouco questiono os valores que cada um cobra. Esta questão cabe a cada Mestre, a cada Escola, a cada discípulo e dos objetivos que envolvem o repasse destes honorários divididos proporcionalmente entre grão-mestres, mestres e professores.
No desenrolar do debate, caiu-se no tema do certificado da CBTKD ser ou não obrigatório e se não bastaria ao faixa-preta portar somente o da Kukkiwon (reconhecido mundialmente), já que autonomamente o mestre e a sua respectiva Escola podem emitir o documento comprobatório de graduação.
Independentemente de ser necessário ou não o certificado da CBTKD, o problema não está neste pedaço de papel, mas sim na chantagem e na desonestidade existente há anos para obtê-lo. Se fossem sérios e desprovidos de interesse referente as taxas de exame de faixas-pretas, os que dirigiram a entidade até os dias de hoje não criariam dificuldades aos praticantes para se registrarem e receberem o diploma nacional. Bastaria que o faixa-preta apresentasse o requerimento de registro chancelado por um mestre já registrado à entidade para que o pedido fosse acatado, deixando tudo o mais sob responsabilidade de cada mestre.
Mas, não. Aqui no Brasil a coisa é louca mesmo. O cara primeiro tem que ser federado (mesmo a que a Constituição do país diga que ninguém é obrigado a filiar-se ou manter-se filiado), ter o certificado da federação e também o da confederação.
Digamos que o sujeito tenha um certificado de 6º dan da Kukkiwon por meio de outra entidade e queira se registrar à CBTKD. Como vão proceder? Vão exigir que faça um exame para comprovar a graduação? De certo que a única coisa que deveriam exigir, neste caso, é o pagamento da taxa de registro, referente àquela graduação. Mas por aqui, se podem dificultar, porque vão facilitar?
O resultado deste enrosco é simples. Os mestres que tem um pouquinho de discernimento de tamanha desonestidade simplesmente deixam de trabalhar com as entidades e passam a trabalhar sozinhos. E os que não conseguem enxergar fora do quadrado, se submetem à ignomínia, como se outro caminho não existisse.

Todos os que se beneficiam com o atrelamento dos exames de faixa-preta e dan são dirigentes ou amigos de dirigentes. Se não estivessem por cima da carne-seca, não se submeteriam ao que eles próprios impõem.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Tem caroço neste angu

Marcus Rezende


A nota explicativa publicada pela CBTKD sobre o corte do bolsa-auxílio de seis atletas da Seleção Brasileira, pagos pela Petrobrás, apresentou os critérios estipulados pela Comissão Técnica. Porém, poderia ser mais completa e também dizer quantos membros desta Comissão Técnica mantiveram seus cargos.
Nesta conjuntura de destruição do esporte amador nacional, a meu ver, já que o caldo entornou, e a estrutura mínima financeira aos atletas minguou, seria muito mais producente cortar o grupo técnico e manter os seis atletas recebendo este auxílio. Isso porque cada atleta já possui uma estrutura multidisciplinar mínima, senão não teriam chegado ao seleto grupo.
Atletas como Diogo Silva, Márcio Wenceslau e Kátia Arakaki (que não estão na lista deste seis atletas, mas que já perderam a bolsa) não são dependentes tecnicamente desta Comissão Técnica (não estou questionado a capacidade de Madureira  e os demais valorosos treinadores). Estou dizendo que cada atleta da seleção já possui a sua própria estrutura multidisciplinar e o dinheiro da Petrobrás os ajudavam a mantê-la.
A situação do esporte brasileiro é de dar pena. A do taekwondo, então, é simplesmente lastimável. A CBTKD não possui um plano emergencial, pois é totalmente dependente das verbas públicas. A receita ordinária da entidade (registros e anuidades de praticantes e atletas; taxas de inscrição e de organização de competições) é apresentada apenas de forma genérica aos presidentes das federações em Assembleias de prestação de contas.
A nota traz uma revelação interessante. 34% da verba da Lei Piva é destinada ao fomento. Agora eu pergunto: QUE FOMENTO? NÃO HÁ FOMENTO NO TAEKWONDO BRASILEIRO. ALGUM PROFESSOR OU MESTRE DE TAEKWONDO CONQUISTOU NOVOS ADEPTOS POR AÇÕES DE FOMENTO DA CONFEDERAÇÃO? Faça-me o favor...
Interessante também na nota são os percentuais da lei Piva para as competições nacionais (17%), e para a manutenção da entidade (19%), isso porque revela que os recursos internos também são utilizados para a mesma coisa.
As contradições são latentes quando se sabe que as competições nacionais são custeadas pelas federações que sediam o evento. Ademais, as inscrições dos atletas, pagam os custos das competições. 
   Se não querem ser questionados, sejam transparentes.

sábado, 22 de junho de 2013

FIM DO DITADOR E A ESPERANÇA DE QUE NÃO SE TROQUE SEIS POR MEIA DÚZIA

Marcus Rezende

O taekwondo brasileiro poderá finalmente se livrar de um mandatário que em dois anos à frente da Confederação Brasileira de Taekwondo nada fez concretamente em favor do crescimento da modalidade.
O Comitê Olímpico Brasileiro decidiu criar uma Comissão Especial Temporária (veja a nota no site do COB) independente para apurar as denúncias de irregularidades dentro da entidade. Desta vez, a CET poderá apurar com calma o que a justiça carioca não quis fazer: se debruçar diante de mais de mil página de um processo recheado de provas contundentes.
Se tudo der certo, e o atual presidente for afastado, os problemas por que passa o taekwondo brasileiro há décadas infelizmente ainda vão estar longe de serem solucionados, pois não temos no momento um substituto com visão desportiva avançada, que entenda que o taekwondo antes de tudo é uma arte marcial e que o atleta do futuro inicia o aprendizado com os conhecimentos básicos da defesa pessoal. E que está no fomento o início de toda a seara desportiva.
Nossos problemas só começarão a ser resolvidos se alguns pontos polêmicos forem sanados de imediato:
  • Autonomia total para que todos os mestres possam realizar seus exames de seus faixas pretas sem a chancela dos presidentes das federações, que, no mais das vezes, se indicam como examinadores e recebem as taxas dos exames de praticantes que nunca viram na vida;
  • Não discriminação dos faixas pretas de outras entidades e que a eles possa ser dada a chance de competir dentro do calendário da CBTKD;
  • Fim de campeonatos por Federações. Depois da prática dos Exames de Faixa, é a tradição de maior atraso do taekwondo nacional. Federação nunca foi equipe. Federação tem outras atribuições;
  • Utilização do ranking para tão somente o posicionamento dos atletas nas chaves das competições nacionais. O ranking não pode garantir vagas somente de alguns;
  • Fim da seletiva de final de ano para escolha de uma seleção para todo o ano seguinte. As seletivas devem ser no ano em curso e para as competições internacionais específicas que vão acontecer naquele ano.
  • Entender que o taekwondo competitivo é um esporte individual e que cada atleta tem sua própria equipe e que a Seleção Brasileira não deve tirá-lo de seus treinadores para preencher o ego de um técnico escolhido pelo presidente da entidade. O atleta só deve ser requisitado em períodos pré competitivos;
  • Não misturar as competições das categorias sub 21 com a Adulto e a Juvenil, pois um jovem de 16 ou 17 anos não deixa de ser um Sub 21; da mesma forma que nesta idade podem competir na categoria adulto;
As ideias acima não são invencionices deste articulador. Mas sim um pensamento calcado na realidade dos esportes individuais no mundo e que traria ao taekwondo brasileiro muito mais dinamismo e estímulo aos treinadores.

INFELIZMENTE NOS FALTA QUEM POSSA CONDUZIR O TAEKWONDO BRASILEIRO COM UMA VISÃO DESPORTIVA HOLÍSTICA.