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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Presidente provisório em exercício da CBTKD começa a cometer suicídio político

Marcus Rezende

O presidente provisório em exercício da CBTKD, Carlos Fernandes, não para de apontar sua metralhadora inquisitória na direção daqueles que discordam de suas ações. Os alvos agora são as federações de Rondônia, Minas Gerais e São Paulo.
A ira presidencial-provisória foi ensejada porque na última AGO o vice-presidente da Fetemg, Marcelino Barros, quis verificar as contas e constatou diversas irregularidades, (as quais tive acesso por meio de fotografias), tais como empréstimo de R$ 2 mil à Federação do Rio; omissões de lançamentos de valores de R$ 9.330 mil (Interclubes de Itabira); R$ 10.500 mil (depósitos da Fetemg); R$ 3 mil (taxa paga pela federação de Rondônia – campeonato nacional); receita de R$ 7.300 mil (Brasileiro em Florianópolis – segundo Marcelino, nesta competição, só MG pagou R$ 11 mil), entre outras irregularidades constatadas. O dirigente mineiro, bem como os de São Paulo e Rondônia não aprovaram as contas do período 2011/2012 da CBTKD.
O presidente próvisório em exercício, que parece desconhecer o que significa autonomia das entidades de administração desportiva, em retaliação, também pediu as contas das 3 entidades estaduais para, supostamente, iniciar um processo de desfiliação. Eu poderia aqui tecer diversas considerações sobre este assunto. Porém, a coisa é tão tosca, descabida e surreal, que deixo o juízo do caso para o leitor mais atento.
Eu só espero que as entidades inquiridas não deem atenção a esta cobrança sem propósito e a desqualifiquem de pronto, pois a prestação de contas das federações estaduais deve ser dada aos presidentes das associações filiadas, após aprovação do conselho fiscal do estado.
Neste episódio, o que nos causa mais estranheza é o fato de o Superintendente Técnico da entidade, Juliano Tomé, que assessora juridicamente o dirigente provisório, não o ter orientado a não cometer tamanha insanidade. Aliás, Juliano, na verdade, nem deveria estar fazendo às vezes de advogado, já que a entidade possui um corpo jurídico que ganha muito bem para fazer isso.
A imagem do jovem advogado (que também foi relator dos dois processos ilegais contra mim e o mestre Jair Queiroz, pelo que escrevemos), de certa forma, em meio a tantas besteiras cometidas pelo presidente provisório em exercício, tem ficado chamuscada.