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quinta-feira, 22 de março de 2012

Isso só se via na ditadura

Marcus Rezende


Não, gente, é de morrer de rir. Eu recebi na data de hoje um ofício da CBTKD me convocando para o dia 30 deste mês para prestar esclarecimentos à uma comissão disciplinar formada pelos presidentes das federações de Sergipe, Rio Grande do Sul e um representante da federação do Rio de Janeiro.
Acusam-me de atentar contra o bom nome da confederação pelo que escrevo no blog e no facebook. O cara em vez de trabalhar direito e não fazer besteira como a de montar um estatuto que fere a Constituição Federal, monta a sua tropa de choque e pede a ela que eu dê explicações de uma opinião formada. Se eu não me engano era na ditadura que uma opinião não podia ser exposta. Dizem os preclaros dirigentes que eu incito os outros filiados. Ora...é de morrer de rir. Fico a imaginar notáveis da imprensa nacional vendo o anexo que a entidade me encaminhou como prova de tal procedimento administrativo contra a minha pessoa.
Um triste papel de quem, se Deus quiser, vai ter vida curtíssima dentro da entidade e vai entrar para o limbo da história da CBTKD. Que saudade temos do grão mestre Yong Min Kim. Por mais que não concordasse com suas atitudes, jamais forjou tamanha ignomínia, ou sei lá que nome dar a isso. O que me causou tristeza foi ver o nome do gerente administrativo da entidade, Juliano Tomé, por quem tenho em alta conta, um dos poucos que seguram aquela entidade, como relator deste absurdo, haja vista existirem renomados advogados trabalhando para a CBTKD. Mas vida que segue; cada um sabe o que faz.