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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Vamos ver se agora a CBTKD finalmente cria o ranking nacional

Marcus Rezende

A decisão da WTF de criar um ranking mundial individual, visando dar maior visibilidade de mídia ao esporte, vem paa o taekwondo com um monumental atraso. Mas ainda bem que chegou.
Por aqui, o ranking já teve o seu momento. Foi criado na CBTKD no final de 2001 para 2002, mas inexplicavelmente largado de lado pelos que por lá passaram depois.
Isso ocorreu em 2001, quando o presidente, Grão Mestre Yong Min Kim, me convidou para assessorá-lo. Com o apoio do mestre Ricardo Andrade criei um ranking nacional. Não foi tarefa difícil. Utilizamos como parâmetro as competições ocorridas nos anos de 2000 e 2001 e entramos 2002 com um ranking nacional prontinho, o qual serviu para a balizar todas as etapas abertas e fechadas e a formação da primeira EOP, a qual tive a honra de ser o primeiro Coordenador Nacional.
Nessa ocasião, lembro-me que tinhamos um ranking de oito categorias, o qual se fundia em quatro, quando os eventos eram nas categorias Olímpicas, a exemplo das etapas do Circuito Brasil Olímpico, organizado pelo COB.
O mais interessante (o que na verdade não tem nada de interessante, pois isso é feito em qualquer lugar do mundo, é só olhar os outros esportes individuais), é que os ranqueados não se enfrentavam logo de cara. Nas competições abertas, por exemplo, cada qual se posicionava na chave de luta, de acordo com o seu lugar no ranking. Os que não eram ranqueados, estes sim, tinham suas posições sorteadas. Tudo muito simples e totalmente coerente.
Muita gente confunde o ranking com o direito adquirido à vaga em competições internacionais. O ranking simplesmente define a posição dos atletas nas chaves em qualquer competição nacional que ele esteja presente, sejam abertas, fechadas ou por federações.
No caso da EOP, por exemplo, a seletiva que vai definir quem fará parte desse grupo pode trazer surpresas e deixar de fora alguns ranqueados. Não há nenhuma ligação entre uma coisa e outra; um ranqueado pode perder a seletiva de formação da EOP. Ele continua ranqueado, no entanto perdeu a vaga na EOP. Qual o problema?
Torço para que a Comissão Técnica da CBTKD, dirigida atualmente pelo mestre Mauro Hideki, não inicie mais um ano sem o ranking nacional.

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