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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Federação do Rio vai organizar Open Cidade Maravilhosa


O Open Cidade Maravilhosa, tradicional competição organizada pela CBTKD, será este ano organizada pela Federação de Taekwondo do Rio. Quem deu a notícia em primeira mão foi o presidente da FTKDERJ, Carlos Fernandes. Ele disse que a conquista ocorreu na Assembléia da CBTKD realizada nesta segunda-feira, dia 29. Segundo o presidente essa foi uma manobra de profissionalismo e de prestigio da gestão fluminense, pois foi votada pelos presidentes de outras federações a favor da federação do Rio de forma unânime. Além de uma grande conquista para a Federação, é a certeza de que o OCM não será organizado na Casa de Espanha, local totalmente inapropriado a uma competição de tal relevância.
Carlos adiantou que entre os assuntos aprovados na Assembléia, um foi positivo e o outro ruim. O primeiro mais do que justo foi o do aumento do salário da atleta Natália Falavigna para R$ 8 mil. Em contrapartida, todos os outros atletas vão continuar ganhando R$ 600.
O presidente da Federação do Rio e o representante da Federação de Minas Gerais, Marcelino Barros (mesmo concordando com valor institudo para a medalhista), foram contrarios a tal disparidade e propuseram uma diminuição no salário da Natália, para R$ 6 mil, para que pudessem aumentar o valor do salário dos demais atletas. No entanto, o voto dos dois foi vencido pela maioria.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

EXTRA TKD: Vanderlei Silva e Minotauro perdem no UFC 92

Na foto: Vanderlei, Rampage, Frank Mir e Minotauro

Na madrugada do dia 27 para o dia 28 de dezembro, duas grandes lutas de Mixed Martial Arts (MMA) movimentaram a cidade de Las Vegas, no Ultimate fighting Championships (UFC) 92, as dos brasileiros Vanderlei Silva e Rodrigo Minotouro.
Favoritos contra seus adversários, os norte-americanos Quinton Jackson (conhecido como Rampage) e Frank Mir, respectivamente, os brasileiros foram nocauteados surpreendentemente.
Vanderlei já havia vencido Rampage em duas oportunidades: em 2003 e 2004, ambas por nocaute. Dessa vez o norte-americano nocauteou o brasileiro no primeiro assalto dos cinco previstos com um cruzado de esquerda na ponta do queixo, se credenciando para enfrentar Rashad Evans, que retirou neste mesmo evento o cinturão do campeão Forrest Griffin, vencendo-o no segundo round por nocaute técnico.
Na luta seguinte, pelo cinturão interino dos pesos-pesados, Rodrigo Minotauro caiu no segundo round frente a Frank Mir. O norte-americano dominou o octógono e derrubou o brasileiro em duas oportunidades no primeiro assalto. No segundo, um direto de direita levou Minotauro ao solo, deixando-o à mercê dos ataques de Mir. O árbitro interrompeu o combate.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Natalia monta seu centro de treinamento em Londrina

Depois de criar um grupo multidisciplinar com psicóloga, preparador físico, nutricionista, além do treinador Fernando Madureira, técnico da Seleção Brasileira, a medalhista de bronze nas Olimpíadas de Pequim, Natália Falavigna, está montando o próprio espaço de treinamento.
A revelação foi feita no programa Arena Sportv, que foi ao ar no dia 25 de dezembro, onde Natália dividiu a cena com a ex-jogadora de voleibol, Isabel, e atual jogadora de vôlei da seleção feminina, Sheila.
Além de abordar diversos temas, como a individualidade feminina no esporte, ela falou sobre o projeto de ter seu próprio espaço para treinar e de levar para Londrina três atletas que se prepararão com ela para o ciclo Olímpico, os quais adiantou serem dois homens e uma mulher.
O projeto é embrionário, mas já conta com alguns patrocínios, de onde vai dispensar R$ 5 mil para o custo com salário, moradia e alimentação desses atletas, os quais em contrapartida terão que promover o taekwondo, dando aulas, em projetos sociais da cidade.
Natália disse acreditar que as coisas tendem a melhorar na CBTKD. No entanto, acrescentou que não pode ficar esperando.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Carlos Fernandes é apoiado por importantes nomes do taekwondo brasileiro

Marcus Rezende

No Rio de Janeiro, a candidatura de Carlos Fernandes à presidência da CBTKD ganha apoio de diversos professores e mestres do estado. Dentre eles, há alguns importantes e com história dentro do taekwondo brasileiro.
Carlinhos foi meu parceiro de treino durante toda a década de 80. Um cara bem sucedido que se sustenta desde os nove anos de idade. Eu tinha 16 e ele 14 anos. E nessa idade eu já o via arcando com a responsabilidade de pagar as contas do mês de sua casa. Conheço sua história e sua capacidade e, sobretudo, sua honestidade. Respeito os demais candidatos à presidência da CBTKD, mas nenhum deles tem tanta credibilidade quanto tem Carlos Fernandes.
Para Rodney Américo, primeiro faixa-preta do Brasil, um dos primeiros a incentiva-lo a concorrer e que voltou a trabalhar administrativamente com o taekwondo por causa dessa credibilidade, Carlos é o mais preparado entre os candidatos. “Ele é lutador, vencedor e empresário de sucesso e que pretende mudar a filosofia das pessoas com relação à união. Pelo caráter de Carlos Fernandes, pela sua persistência e determinação, pela sua sinceridade, pelo seu dinamismo, pelo seu bom senso, experiência empresarial e pelo seu grande amor ao Taekwondo é que realmente sou a favor de apoiá-lo como presidente da CBTKD.
Para o mestre Milclei Matos, 6º Dan, Fernandes representa abertura e entendimento: “Eu pertencia a LNT e retornei ao convívio de meus amigos da Federação do Rio. Logo que assumiu a Federação, o Carlinhos reconheceu em mim alguém que poderia agregar valor ao trabalho da federação. Convidou-me para ser técnico da Seleção Estadual, aceitei, tive que sair por problemas particulares, mas, mesmo assim, ele me manteve próximo à federação, mostrando sua grandeza como dirigente”.
Segundo Ricardo Andrade, ex-técnico da seleção brasileira de taekwondo, a grande vantagem de Carlinhos é não ter o ranço nem os vícios de administrador de entidade desportiva. “Sua vivência como empresário na área de eventos o credencia principalmente para saber algo básico: quem vai fazer o quê”

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Coréia vence Mundial de Poomsae, mas perde espaço

O saldo final do 3º Campeonato Mundial de Poomsae, realizado na Turquia, entre os dias 17 e 19 de dezembro mostrou que a Coréia começa a perder espaço neste tipo de competição. Das 16 categorias disputadas, a Coréia venceu 8; a Espanha e o Iran 3, cada e a Turquia e Vietnã uma, cada.
Os brasileiros Renato Ribeiro, Fabiano Morciani e Rodrigo Freitas não conseguiram chegar às finais.
Em breve estaremos trazendo uma entrevista com o mestre Renato Ribeiro, para que ele fale sobre a impressão tirada desta competição e faça uma avaliação do que está faltando ao Brasil para que consiga competir em igualdade de condições.

Fonte: www.wtf.org

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

O taekwondo marcial em agonia

Na foto: Grão-mestre Jung Roul Kim, ainda na Bahia, logo que chegou ao Brasil, aplica um Tio Tolho Tchagui


Recebi recentemente um scrap de um leitor deste blog, faixa preta da antiga, que me motivou a escrever este artigo, o qual já tinha vontade de faze-lo havia tempo. Ele dizia algo sintomático: “o taekwondo atual é uma verdadeira esquisitice”. O leitor está coberto de razão. Para quem treinou na década de 70, como eu, que tive o privilégio de aprender com o grão-mestre Jung Roul Kim e ouvi-lo dizer (durante a execução de cada soco, chute, cotovelada, joelhada, entre outras técnicas) “apenas um golpe elimina”, pode muito bem entender o que o leitor quer dizer.
O mestre procurava fazer que seus alunos entendessem que um praticante de taekwondo não pode dar chance de aproximação ao adversário. Ele seguia a máxima de que a aplicação do golpe tinha que chegar primeiro e derrubar o oponente. Isto porque entendia braços e pernas como verdadeiras armas, desde que treinados convenientemente para tanto.
Já há anos que diversos professores, impregnados pela esportivização do taekwondo, abandonaram o ensino da arte marcial em sua essência, para ensinar as variantes do bandal e dubal, trabalhando sobretudo o alcance da velocidade de um chute facílimo de se executar. O resultado é um praticante que não chega a lugar nenhum, pois não forma base. O faixa-branca entra na academia achando que vai aprender a lutar e o ensinam a se movimentar como um competidor. Ele dificilmente será um campeão e com certeza se tornará um faixa-preta frustrado, quando perceber que o que aprendeu não serve como forma de defesa pessoal.
O taekwondo na essência é uma arte marcial ainda completamente desconhecida. O que é conhecido pela mídia (e ainda nem tanto) e pela opinião pública marcial é a luta desportiva taekwondo, ou seja, dois oponentes de protetores buscando conquistar pontos, utilizando o “peito do pé”.
O leigo acaba entendendo o taekwondo esportivo como uma luta limitada, pois nem mesmo o soco mais se usa. E por conta dessa anomalia é que os professores não ensinam nas academias a aplicação de socos, saltos com chutes, joelhadas, cotoveladas, etc.
Em treinamento, dentro da academia, o professor ensina ao aluno os segredos do clinche, depois de um bandal realizado, dizendo a ele que o árbitro vai separar os dois, não ensinando que aquele treino é somente para competições com regras, que na verdade, como arte marcial, ele teria de proteger o rosto e evitar o corpo a corpo.
É por essas e outras que escutamos muita gente dizer que o taekwondo não serve como defesa pessoal.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Copa do Mundo no Azerbaijão e Mundial na Dinamarca

O calendário provisório das atividades da CBTKD e das competições internacionais foi divulgado. A grande novidade é a data já marcada para o primeiro Campeonato Brasileiro Interclubes, que será nos dias 2 e 3 de maio. O local ainda não foi definido. O Open Cidade Maravilhosa está marcado para os dias 6,7 e 8 de março.
Um dos eventos que deve marcar história no taekwondo brasileiro é o exame especial do Kuk Ki Won, marcado para o dia 17 de maio. Dois dias antes, porém, os que forem ser examinados terão de fazer um seminário de poomsae.
O Campeonato Brasileiro estará sendo realizado bem longe do Rio. Dessa vez será em Cuiabá (MT), nos dias 5 e 6 de setembro. A Copa Brasil será no dia 10 de outubro, com local a ser definido. E o Campeonato Brasileiro (Juvenil, Infantil e Máster) será em Porto Alegre nos dias 18 e 19 de julho.
No calendário internacional, temos em março o Aberto da Holanda (dias 21 e 22), em abril o Aberto da Alemanha (dias 4 e 5), em junho, a Copa do Mundo, no Azerbaijão (de 5 a 9); em julho, os Jogos da Lusofonia, em Lisboa-Portugal (de 11 a 19), e em outubro o Mundial, na Dinamarca (de 14 a 18).

Fonte: site www.bang.com.br

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Brasileiro por Federações: o retrocesso do taekwondo

Marcus Rezende

Quando eu converso com alguns dirigentes sobre a importância de no Brasil priorizar-se as competições nacionais interclubes, e enfatizo que o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil, nos moldes em que são realizados, se constituem no maior retrocesso de nossa modalidade, parece que estou cometendo alguma heresia.
O Campeonato Brasileiro por federações foi criado na década de 70: uma época em que não havia clubes suficientes para a formação de equipes. Daí a necessidade, naquele momento, de se formar seleções estaduais.
Com o passar dos anos e o crescimento da modalidade, em vez de aposentarem essa estrutura arcaica, a CBTKD e a maioria dos presidentes das federações continuaram insistindo na formação de seleções estaduais em detrimento da possibilidade de as academias, clubes e associações aparecerem no cenário nacional.
Atualmente, há diversos treinadores com suas equipes, presos a um sistema que os impede de aparecer nacionalmente, pois a estrutura criada os deixa participar (com seus atletas e sua agremiação) somente até o campeonato estadual. No cenário nacional, cada federação se transforma em um clube e o presidente escolhe um técnico de sua confiança para treinar aqueles campeões estaduais.
Em que lugar do mundo isso acontece? Só mesmo no Brasil?
Recordo-me, em 2000 - quando era técnico do Vasco da Gama cujo elenco do taekwondo era a base da seleção brasileira -, do dia em que disse, em reunião com dirigentes do clube, que o Vasco não poderia disputar a competição nacional, mas somente a estadual. Os dirigentes riram e acharam que fosse uma piada, pois todas as modalidades existentes no Clube levavam a marca do clube a competições nacionais. Tentei amenizar dizendo que o Clube poderia disputar os Abertos que surgissem. Eles ironizaram o modo de pensar dos dirigentes da entidade.
Pois bem, oito anos se passaram e uma estrutura parecida com a que tinha o Vasco começa a ganhar força no interior do estado de São Paulo. Mesmo assim, nada se faz para mudar o anacronismo desportivo do taekwondo brasileiro, tampouco a direção técnica da entidade mexe-se para tentar convencer os presidentes das federações a entenderem o que significa, para o aumento do nível técnico dos atletas, ocorrerem no Brasil competições nacionais com as agremiações e não com as federações.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

CBTKD recebe um milhão em 2009

Marcus Rezende

Com um milhão no orçamento para 2009, que será revertido aos cofres da entidade por meio do Comitê Olímpico Brasileiro, cresce a responsabilidade de quem for assumir o mais importante cargo do taekwondo brasileiro, o de presidente. Cada vez mais a opinião pública e a imprensa estará de olho na forma com que este dinheiro será gasto.
Temos até o momento como candidatos certos o presidente da Federação do Rio, Carlos Fernandes, o próprio Jung Roul Kim (que recentemente assumiu o cargo), o presidente da Federação Paulista, Yeo Jun Kim e, agora, o ex-vice-presidente técnico da entidade, Marcelino Barros. O ex-presidente, Yong Min Kim, ainda não se pronunciou se vai tentar ou não a presidência mais uma vez.
Os desafios, sem dúvida, serão muito grandes para pôr a entidade em um nível pelo menos próximo ao dos atletas que temos. Hoje na CBTKD há pessoas excelentes, como Mauro Hideki, Carlos Negrão, Fernando Madureira, os quais têm conseguido tocar o barco. Esse grupo, no entanto, convive com uma administração meio que descuidada das coisas importantes da entidade. O próximo presidente estaria fazendo um grande negócio mantendo essas pessoas à frente da Comissão Técnica. No entanto, há muito o que se fazer no aspecto administrativo.

domingo, 30 de novembro de 2008

Opinião sobre exames de faixas

Marcus Rezende

O instituto exames de faixa no Brasil se constitui em uma das maiores vergonhas do taekwondo brasileiro. O quê acontece pelas bandas tupiniquins não existe em nenhum país desenvolvido do mundo e mesmo nos subdesenvolvidos.
Só no Brasil um sujeito se torna presidente de uma federação e detentor dos exames de faixas de todos os faixas pretas. Um dos maiores absurdos que pude já testemunhar ocorreu há cerca de dois anos quando o presidente da Fetesp, Yeo Jun Kim, esteve no Rio querendo conversar comigo acerca de um artigo que escrevi no site TKD Livre (que por sinal é o único site no Brasil que tem a coragem de falar a verdade sobre a realidade do taekwondo brasileiro). Ele entendia que realmente deveria ser o responsável pelos exames de todo mundo em São Paulo, visto que era o único 7º Dan do estado. Dizia-se muito chateado com um mestre de lá, 6º Dan (não vou citar o nome), pelo fato de ele não ter levado ao exame, promovido pela entidade, 14 faixas pretas dele. O que me deixou mais perplexo é que Yeo Jun explicou que só iria cobrar desse mestre 6º Dan apenas 20% do valor da taxa.
Eu simplesmente não estava acreditando no que ouvia e disse a ele o que pensava. Para mim, na verdade, esse mestre não teria porque dar a ele coisa alguma. Mas ele insistia no fato de ser o único 7º Dan no estado. Pois bem, continuamos a conversar, mas ele parecia não entender muito bem o meu ponto de vista.
O caso paulista é o mesmo da maioria dos outros estados e que parece estar longe de acabar.
Na década de 70 e até o final dos anos 80, quando os mestres coreanos com seus 5º e 6º dans, eram absolutos em tudo o que faziam no Brasil, os professores formados não levavam um tostão das taxas de exame de seus alunos. Toda a arrecadação ia diretamente para os mestres. Lembro-me do mestre Shin Hwa Lee chegando ao Brasil com seu 4º Dan e com total autonomia perante seus alunos. Hoje, quando os brasileiros atingem graduação de 5º e 6º Dan, encontram a barreira insana que é a das federações (com seus presidentes) impedindo-os que examinem seus próprios alunos.
A justiça em nosso país somente se manifesta se for provocada e é por isso que os absurdos vão acontecendo, pois ninguém a provoca. Mesmo de forma ilegal, revestida de legalidade por força de regulamentos forjados ao arrepio da Constituição do país, se as pessoas não provocarem a justiça, ela vai ficar lá, quietinha, como se nada estivesse acontecendo.
Enquanto isso, por falta de conhecimento de causa, os professores vão levando o seu rebanho para alguém, que é presidente de uma federação e que se auto-intitula examinador oficial do estado.

sábado, 29 de novembro de 2008

Seminário de poomsae no Rio com o mestre Renato Ribeiro


O Seminário de Poomsae, realizado no dia 23 de novembro, pelo mestre Renato Ribeiro e promovido pela Federação de Taekwondo do Rio apresentou altíssimo nível de qualidade. No primeiro tempo do Seminário, Renato – que foi décimo colocado no último Mundial - assinalou à correção cobrada por árbitros internacionais na execução das posições em Moa, Narani, Tchu tchum, Ap Kubi, Tui Kubi, Koa e Bom Sogui. Em seguida, ele deixou que os participantes anotassem suas principais dúvidas relativas a movimentos específicos. Na parte da tarde, Renato apresentou os poomsaes, um a um, com todos os detalhes. Ao final apresentou um DVD da Kukkiwon ratificando todo o trabalho.
Costura-se para o início do próximo ano no Rio um curso estadual de arbitragem de poomsae com o mestre Fabiano Morciano, de São José dos Campos (SP). Morciano, que estará indo para a Turquia com o mestre Renato Ribeiro disputar o Mundial de Poomsae, retirou o certificado de árbitro internacional em um curso no México.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Jean Lopez demonstra seu sistema vencedor de treinamento


O Seminário Técnico de Competição, promovido pela CBTKD, ministrado pelo técnico da seleção de taekwondo dos Estados Unidos, Jean Lopez, ocorrido entre os dias 20 e 23 de novembro, na Escola de Educação Física do Exército, na Urca, no Rio de Janeiro, foi de grande valia para os que tiveram a oportunidade de participar.
O Técnico Norte-Americano, irmão e treinador do tetra-campeão mundial e bi-Olímpico, Steven Lopez, de Mark Lopez e Diana Lopez (ambos também campeões mundiais em 2005), apresentou uma concepção diferenciada de treinamento. Jean apresentou diversos sistemas de aquecimento, movimentos de propriocepção, desenvolvimento espacial, trabalho técnico intervalado.
No campo da teoria tática ressaltou a importância de os treinadores darem atenção aos detalhes técnicos de cada atleta, pois em competições de alto nível, são os detalhes que vão fazer a diferença.
Explicou como um técnico deve se conduzir com o seu atleta após o término de um round, verificando o que deve ser dito ao atleta, dependendo do grau de desgaste físico dele. Analisou que, com a implantação dos coletes eletrônicos, muitas das técnicas que estavam sendo deixadas de lado voltarão a ser treinadas e demonstrou algumas das opções técnicas para essa nova conjuntura.

Mestre Jung Roul Kim assume a CBTKD

Embora ainda não esteja oficialmente confirmado, as últimas notícias que correm nos bastidores de diversas federações nacionais é de que o grão-mestre Yong Min Kim renunciou ao cargo de presidente da CBTKD em favor do vice-presidente Jung Roul Kim e que fará o anúncio nos próximos dias.
O site Bang publicou nesta quinta-feira a noite haver grande movimentação em torno da sucessão presidencial. Segundo o que está escrito, os irmãos Yeo Jun Kim (presidente da Fetesp) e Yeo Jin Kim (presidente da Liga nacional de Taekwondo), devem lançar suas candidaturas para a próxima eleição, a exemplo do que já fez o presidente da Federação do Rio, Carlos Fernandes. No entanto, o presiente da Federação paulista já lançou a candidatura e encaminhou, por e-mail, a diversos presidentes de federações uma plataforma de trabalho caso vença as eleições.
Nesse embróglio todo, quem acertou em cheio foi o site TKD Livre que há duas semanas vem afirmando que o mestre Yong Min Kim já não era mais o presidente da entidade.
Não se sabe ainda se o grão-mestre Yong Min Kim vai sair de vez desse cenário político ou se vai tentar nova reeleição. Vamos ver o que vai acontecer daqui por diante.